Podcast Cinem(ação)

CHEGA! Se antes nós falamos de assunto sério, hoje é dia de um episódio divertido sobre mundos, crossovers e continuações possíveis. A ideia é dar aquela “viajada na maionese” a respeito de personagens e possibilidades que histórias anteriores nos permitem imaginar. Isso tudo em grandes franquias - como Star Wars e Marvel - e também em filmes menos óbvios. Rafael Arinelli, Daniel Cury e Henrique Rizatto conversam sobre muitas ideias e possibilidades de misturar cenários, personagens e mundos diferentes, mas tudo com bom-humor e de forma leve. Comentam sobre o recente Sandman e a série brasileira Cidade Invisível (uma das poucas produções com o folclore brasileiro), e sugerem uma mistura de Pantanal com Sítio do Pica-Pau Amarelo (!). Tem papo sobre os contos de Star Wars, a necessidade de costurar bem as colchas de retalhos, e misturebas como Batman e Tartarugas Ninja (que já teve) ou Deadpool e Fleabag (What?). Personagens da vida real e as possibilidades de encontros, Doutor Estranho, Mad Max, Evil Dead e Sh

Nos últimos dias, Batgirl foi cancelado repentinamente, causando rebuliço entre os fãs. O que aconteceu para a Warner (agora chamada de WBD - Warner Bros Discovery) cancelar um filme que custou 90 milhões? Sem contar inúmeros filmes e séries também cancelados ou retirados do catálogo. Por isso, decidimos conversar sobre essas decisões que o novo conglomerado de mídia tomou. Rafael Arinelli e Daniel Cury, Marina Rodrigues (Simplificando Cinema) e Guilherme Ravache (Splash Uol, Notícias da TV) conversam sobre as decisões do CEO Logan Roy… quer dizer: David Zaslav, desdobrando e desconstruindo as questões do streaming para a realidade do Brasil e do mundo. Do impacto da bilheteria de Top Gun à necessidade de abrir espaço para publicidade, os convidados explicam com bastante clareza sobre regulamentação, tendências futuras do streaming (e do que pode acontecer), a força do cinema e a situação nada otimista do mercado atual, permitindo que tenhamos um panorama dos serviços de streaming. É pra entender muito mais d

Um filme que marcou época e sempre volta às nossas mentes: Thelma & Louise é uma história incrível e é o nosso clássico da vez. O filme de Ridley Scott, disponível no Prime Video, falava de temáticas importantes ao feminismo quando poucos filmes abordavam o tema em Hollywood. Por isso, é hora de falar dele! Rafael Arinelli e Daniel Cury, Julia Barth (Feededigno) e Nayara Reynaud (Nervos) conversam sobre Thelma & Louise em diversos âmbitos: do ponto de vista das cenas e escolhas, assim como do ponto de vista temático. Falam sobre as escolhas de roteiro (em 10 minutos, já estamos na estrada com elas), os pontos de virada e as escolhas das personagens. Tem assunto sobre a inocência de Thelma, a forma como Thelma e Louise se complementam, e as referências do filme na cultura pop (além das paisagens opressoras - e belas - do road movie). Comentam os personagens homens, a fotografia, o passado de Louise, e o personagem de Brad Pitt. Por fim, é claro, tem comentários sobre a cena final e a busca delas por li

Hoje é dia de falar sobre séries que estamos vendo e que merecem nossa indicação. Mas, antes, fique atento: o que você verá aqui são espécimes raros de pessoas que não assistiram à nova temporada de Stranger Things! Isso não significa que não vimos boas séries nos últimos tempos. Rafael Arinelli e Daniel Cury, Carissa Vieira (Canal Carissa Vieira) e Pedro Amaro (Canal Claquete) conversam sobre suas relações com as séries de TV, o imediatismo de algumas séries e as relações das pessoas com elas (o tal de FOMO), e as formas saudáveis de lidar com esse hábito. O debate passa pelo formato das séries (episódios curtos ou longos? densas ou leves?) e claro: a qualidade delas! O episódio tá cheio de comentários e dicas sobre as séries, como Arcane, Barry, Succession, Ted Lasso, Yellowjackets, Evil e muito mais! Além de comentarem Atlanta e Ruptura, os participantes ainda falam sobre as qualidades da HBO, Apple e destinos das produções. Vem que tá muito bom! Aproveite e DEIXE SEU COMENTÁRIO sobre as suas séries favori

Elvis, o rei do rock, acaba de ganhar um filme intenso e cheio de firulas do famoso Baz Luhrman, diretor de filmes como Moulin Rouge e muitos outros. O filme é narrado pelo Coronel Tom Parker, que disseram que tinha alta classe mas era mentira. E com isso, a pergunta que fica é: será que o público caiu na armadilha? É o que nossas mentes desconfiadas vão discutir! Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Thamires Viana (Cineclick) e Victor Martins (Assim Falou Victor) sobre o que acharam do filme. O primeiro ato e como o filme se anuncia para o público, assim como as questões que deixam o filme mais “atual” são assuntos a debater. Mas também são discutidos temas como o exagero nas narrações em off do personagem de Tom Hanks, e a forma como o filme mostra o Elvis mito ou “produto”. A escolha de Austin Butler como protagonista para dar vida a Elvis é outro assunto, assim como a humanização do personagem e o espetáculo cinematográfico que Baz Luhrman cria. Também tem comentários sobre a “passada de pano” ao E

Chegou aos cinemas “Thor: Amor o Trovão”, o 456º filme da Marvel, com Chris Hemsworth bêbado de Whey Protein! Taika Waititi prometia um novo Ragnarok (o filme), e entregou um filme que é um filme - mas que tem o que ser discutido. Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Henrique Rizatto e Edu Sacer (Loggado) sobre as sequências iniciais de “Thor: Amor o Trovão”, o erro de ritmo (ou não) e a forma como Taika poderia reunir ironia, humor e seriedade como fez em Jojo Rabbit, mas aqui não conseguiu tanto (ou conseguiu?). A cena “snyderiana” em preto e branco, o pouco tempo de tela da Tessa Thompson, as piadas de tiozão e a gangorra entre seriedade e brincadeira são outros fatores discutidos. O debate inexistente sobre deuses, heróis e fé se une à inexistência de fechamento da Marvel (que sempre termina os filmes prometendo algo mais),e que agora se agrava com a salada de acontecimentos, séries e 980 filmes. Tem comentários sobre Jane Foster, Gorr, e uma visão crítica da estreia do filme em mais de metade das

Dirigido pelos Daniels, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo é o filme do momento. Elogiado por muitos (mas não por todos), o filme é insano, maluquete e cheio de reflexões. Michelle Yeoh manda bem e Jamie Lee Curtis está maravilhosa. Então bora falar sobre o filme! (*texto digitado com os pés, pois nossos dedos viraram salsichas). Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Gabi Larocca (RDMCast) e Bruno Passos (Passos Nerds) sobre inúmeros fatores que gostaram em Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. Tem citação da jornada do herói tradicional da protagonista, do tom irônico e “cínico” do filme, assim como da frustração de Evelyn no início da história. Se é fácil se conectar com o drama da protagonista, que se vê como fracassada, os participantes do podcast também entendem o lado niilista de Juju Chewbacca, quer dizer, Jobu Tupaki. Eles comentam as ações inusitadas que trazem oportunidade, o arriscar-se na vida, as mulheres com 60 anos fazendo cena de ação, e o jeito frenético e didático com que os Daniels filmam

Por mais um ano, o Brasil marcou o Festival de Annecy, o maior do mundo para filmes de animação! O longa Mundo Proibido começa sua trajetória, e em breve vamos poder assisti-lo. Mas antes disso, o produtor do longa Arnaldo Galvão fala sobre sua trajetória no mundo da animação no Brasil, e nos conta coisas incríveis! Rafael Arinelli e Daniel Cury, conversam com Arnaldo Galvão, produtor de Mundo Proibido e diretor de diversas outras produções. Arnaldo conta um pouco de sua história, que remonta o tempo em que fazia cartuns no Pasquim e logo depois foi para a publicidade. Ele cita os tempos na Maurício de Sousa e TV Cultura, e fala sobre como chegou à série “As Aventuras de Fujiwara Manchester” e o recente “Mundo Proibido”. Como um veterano da animação no Brasil, Arnaldo conta sobre a importância de curtas antigos de uma cinemateca canadense, a economia da cultura como fundamental para o país, e a evolução tecnológica das folhas de acetato para os programas de computador nos desenhos animados. Arnaldo Galvão ain

Lightyear, novo filme da Pixar, chegou com altas expectativas do público, então nós precisávamos conferir se ele faz o que nós esperávamos. Então, fomos ao cinema na velocidade da luz e acompanhamos a aventura do filme sobre a história que originou o brinquedo de outro filme sobre outra história! Rafael Arinelli e Daniel Cury, Barbara Kruczyński (Wanna Be Nerd) e Cauê Petito conversam sobre Lightyear, com direito a TRETA! Sim, nós conseguimos transformar o debate sobre um filme “light” (pun intended) em uma conversa acalorada! Falamos sobre a franquia Toy Story, o personagem Andy, a forma como o longa é (ou não) um filme “dos anos 90”, a estrutura da narrativa e os personagem (feitos pra vender boneco?). Os primeiros minutos de Lightyear são elogiados, os restantes nem tanto, e a frase escrita inicialmente toma novas proporções neste podcast! Venha nessa jornada para o infinito e além: dê o play! Participe do nosso grupo no Telegram: https://t.me/cinemacao 05m12: Panorama12m56: Pauta Principal1h49m23: Plano D

Você já pensou em produzir um curta-metragem? Os filmes com tempo de duração de até 30 minutos (com variações) são uma ótima porta de entrada na carreira de diversos profissionais, mas também podem significar muito mais. Sem contar que podem ser obras incríveis de assistir. Então, nada como falar sobre esse assunto, e com pessoas que saibam do assunto! Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com a produtora e diretora Bruna Cabral (do curta Piece of Me), e com o ator Daniel Satti (produtor do curta CEO Fantasma) sobre diversos pontos que passam pela produção de curtas. Qual o tempo de um curta-metragem? Quais as dificuldades e perrengues de fazê-los? Como são os processos? Como anda o hábito das pessoas de assistirem a curtas? Bruna e Daniel comentam sobre a importância dos festivais, as diferenças entre Brasil e Estados Unidos, o conceito que um curta trabalha, as ideias que podem ser vendidas como projetos maiores, os projetos de longas e questões relacionadas à distribuição, fora a trajetória dos entrevist

Há 60 anos, o Brasil ganhava sua primeira (e, até hoje, única) Palma de Ouro no Festival de Cannes. O filme O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, conquistou o prêmio em competição contra Buñuel, Varda, Antonioni, Bresson, e outros gigantes. É uma pena que o filme não tenha sido tão valorizado quanto deveria. Rafael Arinelli, Daniel Cury,Camila Henriques (Biscoiteiras, Sábado sem Legenda) e Fernando Machado (Plano-Sequência, Artecines) discutem inúmeros fatores sobre este clássico. No começo, infelizmente, é preciso discutir a “treta” do diretor Anselmo Duarte com o então jovem Glauber Rocha. A ebulição no cinema - e na política - nacional em 1962 logo dão espaço para conversas sobre a estética clássica de O Pagador de Promessas, os temas mais tangenciados da história, e as semelhanças entre Zé do Burro e Jesus. O assunto se envereda pelos significados de Santa Bárbara, a vilanização do padre - e das outras instituições - e as referências das fontes de Anselmo Duarte. As transições do filme, a mise-en-scè

Sim! A surpresa do ano ganhou espaço aqui no Cinem(ação)! “Tico e Teco: Defensores da Lei” não estava no radar de ninguém, mas conquistou corações com sua leveza, sua proposta diferente e seu humor cheio de gags. Mas o filme é tão bom, assim, mesmo? Rafael Arinelli, Daniel Cury e Caio de Aquino (Sessão Comentada) discutem várias coisas de “Tico e Teco: Defensores da Lei”, que vão muito além do Sonic feio! Até porque todo mundo tem direito a fazer uma cirurgia plástica para sair do 2D e virar um 3D, né? Mesmo assim, o podcast debate sobre as ideias criativas e bem humoradas da turma do SNL, as possibilidades de como “rebootar” uma franquia de forma a não se levar a sério, e imaginam o que pode ter ocorrido para a Disney, tão conservadora com suas marcas, permitir o uso até mesmo de propriedades intelectuais dos outros. Tem citação a Space Jam e Scooby Doo, debate profundo sobre questões de como funcionam as carreiras dos atores e até mesmo dos desenhos, e uma busca pela mensagem dos roteiristas. Vem que tá div

Muita gente está acompanhando o julgamento do caso entre Johnny Depp e Amber Heard, que está sendo televisionado para o mundo todo. Por isso, decidimos trazer à tona os escândalos de Hollywood - dos mais diversos - e discutir um pouco sobre eles. Rafael Arinelli, Daniel Cury, Edu Sacer (Loggado) e Nadja Lirio (Podcrastinadores e Experimento 237) discutem o que (não) estão achando do caso entre os ex-parceiros e as acusações de um contra o outro, com direito a opinião de especialista! Depois, comentam ainda com bom humor ou seriedade (conforme a necessidade de cada caso) sobre Will Smith, Ezra Miller, Jóta Ká Rowling, irmãos Affleck e muito mais. O debate vai longe e comenta também questões sobre leis e educação nas escolas, especialmente no que diz respeito a questões de assédio, já que os escândalos de Hollywood nada mais são que reflexo da nossa sociedade. Ainda tem um final com lições importantes sobre a violência contra a mulher em nossa sociedade. Quer um podcast cheio de reflexão? Então é só dar play! P

O Homem do Norte, novo filme de Robert Eggers, chegou causando entre todos que tinham boas expectativas com o diretor de A Bruxa e O Farol. O filme de viking, regado a testosterona e músculos, promete muito mais do que apenas um épico de ação. Tem muita coisa para analisar sobre o filme! Rafael Arinelli, Daniel Cury e Gustavo Fiaux (Fita Maldita) discutem inúmeros fatores de O Homem do Norte. Falam sobre o novo escopo do filme (e do orçamento do Eggers), as questões que envolvem como o filme foi vendido e os atores famosos no elenco. Tem conversa sobre como o cinema de Eggers é mais frio e distanciado, e como as questões místicas do longa o fazem se assumir como lenda - que, é claro, originou uma das obras mais importantes de Shakespeare. O debate vai para as questões de masculinidade que o diretor já tinha discutido no filme anterior, e como o tema é sutil e a falta de diversidade pode dar munição para quem não “entende” parte da proposta do filme. Ainda falam sobre o ritmo do filme, as atuações e as questõe

O filme Doutor Estranho no Multiverso da Loucura chegou com tudo nos cinemas. As promessas de uma nova fase para a Marvel e as surpresas que o filme traz só não chamaram mais atenção do que a direção de Sam Raimi. Mas será que o filme é tudo isso? É o que vamos comentar neste podcast! Rafael Arinelli, Daniel Cury, Henrique Rizatto e Dana Guedes conversam sobre o quanto Doutor Estranho no Multiverso da Loucura traz um certo frescor aos filmes da Marvel, especialmente nas referências que Sam Raimi faz a si mesmo (seria assumir a própria “galhofa”?). Tem muito papo sobre a necessidade de ver a série WandaVision para entender o filme totalmente, mas o Henrique faz um resumo perfeito para quem não viu. O roteiro e suas facilitações é muito comentado, especialmente no que diz respeito à forma como a história caminha, mas é claro que tem assunto sobre o Multiverso (que o filme não tem direito) e o arco dos personagens. O que significa o relógio do Dr Strange, e como ele se vincula ao Navio de Teseu? Eis que isso tam

Após receber uma oferta irrecusável, chegou a hora de falar sobre O Poderoso Chefão! Mas como falar deste filme (e trilogia) tão grandioso em apenas um podcast? Como celebrar os 50 anos do lançamento da obra-prima de Francis Ford Coppola? Decidimos fazer um episódio focado em apenas um personagem: Don Vito Corleone… e quem sabe não criamos um novo tipo de episódio para o podcast? Rafael Arinelli, Daniel Cury e Beto Padreca discutem sobre como o personagem de Vito Corleone mudou a forma de a cultura pop retratar os mafiosos. Eles falam sobre como o personagem de Marlon Brando (e depois de Robert De Niro) foge do estereótipo do criminoso e age de forma estratégica, sutil e ética (ou com limites que os outros não têm). A discussão vai para o passado de Vito Corleone e tenta entender como ele se tornou o mafioso que faz “uma oferta irrecusável”. Tem papo sobre a passagem geracional de poder, comentários sobre outros fatores do filme como um todo (além de cenas específicas do Don Vito), e as questões que relaciona

Sinal de alerta nos serviços de streaming do mundo todo: a Netflix perdeu assinantes e suas ações foram lá em baixo. E agora? É o fim? O mundo vai acabar? Vamos ficar sem poder ver nossos filmes e séries? Calma… muita calma nessa hora. Se tem uma coisa que essa notícia recente da Netflix fez foi apenas acender um alarme para um futuro próximo do streaming, e é sobre isso que vamos falar. Rafael Arinelli, Daniel Cury, Marina Rodrigues (Simplificando Cinema) e Lucas Carvalho (TILT Uol) discutem sobre como a perda de assinantes da Netflix já era algo esperado, e discutem a nova “forma de ver TV” que a empresa trouxe ao mundo, ao mesmo tempo em que a pirataria volta a se fazer presente. Juntos, os quatro participantes comentam sobre o crescimento da Netflix no mercado asiático (e a forma como a Coreia do Sul e a Índia são responsáveis por isso). Além disso, é claro que tem comentários sobre o fato de a regulamentação permitir mais tranquilidade e segurança ao audiovisual dos países. O sistema robusto de tecnologi

Dirigido por Lázaro Ramos, o filme Medida Provisória estava prometendo sucesso há um tempo, e chegou cumprindo: cada vez mais pessoas vão ao cinema assistir ao filme, que tem diversas questões profundas a serem analisadas. É justamente para tratar desses assuntos que estamos aqui! Rafael Arinelli, Daniel Cury e Thamires Viana (Cineclick) debatem o processo de lançamento do filme Medida Provisória, as tentativas de censura para o lançamento e a dualidade que o filme traz entre um teatro contraventor e um filme de ficção. O desabafo da Capitú/Thaís Araújo, os monólogos do Antonio/Alfred, e a provocação que o título traz são elementos que discutimos. Tem elogios ao elenco, comentários sobre como o filme brinca com o imaginário popular, mas também tem comentários sobre o nível de conservadorismo do filme, o que pode ser interpretado por um falso paralelismo e a “negação” dos quilombos. Mesmo assim, o mais importante é que o filme traz diferentes interpretações. Vem ouvir! Participe do nosso grupo no Telegram: htt

Chegou aquela vez de conversarmos sobre esse tema. Aqui no Cinem(ação), decidimos não falar sobre filmes com segredos de bruxos porque não somos obrigados! Pensando nisso, ficamos nos questionando: por que estamos desanimados desses filmes? E quais produções gostaríamos de ver, pensando em Hollywood ou filmes comerciais? O que é que falta nesses filmes? Que características nos surpreendem? Rafael Arinelli, Daniel Cury, Nadja Lirio (Podcrastinadores) e Henrique Rizatto conversam de forma livre sobre diretores bons dos tempos atuais e seus filmes surpreendentes, em comparação com aqueles filmes (ou séries) pasteurizados que parecem seguir uma receita de “mais do mesmo”. O debate começa discutindo a produção rápida das séries, e logo segue para os recentes “Morbius” e “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”, para comentar as promessas não cumpridas de algumas produções, citar a série Bridgerton, a falta de sexo nos filmes de super-herói, a emoção lacrimejante de CODA e Hamilton, e o fato de que os filme

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1994 (e do Oscar de Roteiro Original em 1995), Pulp Fiction se tornou um filme cultuado por muitos, além de simbólico para a carreira de Quentin Tarantino, que se consolidava como grande diretor, e mais tarde viria a solidificar a carreira com diversos outros filmes importantes. Rafael Arinelli, Daniel Cury, Marina Oliveira (Plano-Sequência) e Pedro Amaro (Canal Claquete) conversam sobre o filme que foi até homenageado no prêmio da Academia pelos seus 28 anos. O papo começa comentando as cenas icônicas e o fato de Tarantino ser muito bom de marketing. Logo em seguida, os participantes comentam a verve pop do diretor, o orçamento de Pulp Fiction em comparação com Cães de Aluguel, e o olhar bem humorado para o submundo de Los Angeles e os personagens “feios”. Cenas longas, influência da Nouvelle Vague, a questão do tempo e das aleatoriedades do filme, a forma como Tarantino subverte o entretenimento barato do “pulp” e diversos fatores que ajudam a analisar o lo