Holodeck

No artigo The Politics of Playtime: Reading Marx through Huizinga on the Desire to Escape from Ordinary Life, o autor Michael J. Roberts oferece uma elaborada crítica sobre a análise de alguns autores marxista da relação entre play e trabalho. Segundo autores de uma leitura hegeliana de Marx, a emancipação do trabalho seria alcançada pela união com o play, transformando o trabalho em uma atividade desalienada e livre. Mas, para este artigo, não existe conciliação possível entre ambos e para defender essa posição, o autor recorre aos textos tanto da juventude, quanto do final da vida de Marx, para argumentar que a emancipação do trabalho não virá pela sua união com o play, mas pela constante luta pela redução da jornada de trabalho para, aí sim, termos tempo livre para jogar e acessar o "reino da liberdade". Ouça também o Regras do Jogo #101 – Marxismo e o Videogame. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vi

Em mais um boteco, Fernando e Anderson conversam sobre a polêmica envolvendo o jogo Fursan al-Aqsa: The Knights of the Al-Aqsa Mosque, do Palestino-brasileiro Nidal Nijm, onde o personagem principal precisa lutar para libertar a Palestina da ocupação e apartheid de Israel e como isso deixou políticos e a imprensa israelenses revoltados. Também comentamos a estreia do xCloud, serviço de streaming de jogos da Microsoft. Já falando sobre o que jogamos, conversamos sobre o jogo brasileiro Unsighted e a aguardada continuação de Psychonauts 2. Ouça nossa entrevista sobre Unsighted: Regras do Jogo #15 – Entrevista com o Studio Pixel Punk e nosso episódio anterior Regras do Jogo #120 – Jogos Esquerdistas Vol. 2. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Indicações do Episódio Livro Edward W. Said - Orie

Mais de um ano após o primeiro episódio dessa lista muito querida dos ouvintes, retornamos para o volume 2 dos jogos esquerdistas. Para isso, recebemos novamente Henrique Antero, do Nautilus, para comentar uma nova lista de indicações de jogos de esquerda radical. Junto desse episódio, saiu também no canal de YouTube do Nautilus, um vídeo feito em colaboração com o Regras do Jogo sobre essa mesma lista, intitulado Lado B do Steam: Jogos de Esquerda. E nos jogos esquerdistas volume 2, comentamos os jogos Going Under, do estúdio Team17, Crisis in the Kremlin, do estúdio Kremlingames, Democratic Socialism Simulator, da Molleindustria e, finalmente, Disco Elysium, do estúdio ZA/UM. Ouça também o primeiro episódio Regras do Jogo #62 – Jogos Esquerdistas Vol. 1. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista

Neste episódio recebemos Patrick Ribeiro, doutorando em ciência da informação pela UFRJ, para conversar sobre serious games e sua tese Saúde Mental em Jogo: Serious Games e suas potencialidades no auxílio à depressão. Debatemos os problemas de definir serious games e o seu uso em diferentes áreas, como a saúde, pedagogia ou propaganda. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Patrick Ribeiro Indicações do Episódio Jogo Pepsiman Jogo Mick and Mack: Global Gladiators Artigo Os games como uma nova forma de persuasão Jogo What Comes After Jogo Streets of Rage Série Years and Years Filme A Sentinela dos Malditos Filme Malignant Álbum Nujabes - Modal Soul e Metaphorical Music Cupons de Desconto regrasdojogo – 10% Descontos em todas as camisas da Veste Esquerda. Músicas Persona 5 – Beneath The Mask l

Segundo Thomas H. Apperley e Darshana Jayemane em seu artigo A Virada Material dos Game Studies, após a superação do debate narratologia vs. ludologia, o surgimento do game studies no início dos anos 2000 operou uma mudança, "uma re-imaginação crucial de jogos digitais em seus contextos materiais através de escalas e registros diferentes: a máquina, o corpo e as situações do jogo". É sobre essa mudança, e um pouco de história do estudos de jogos, que falaremos, focando nas três abordagens que os autores identificam como predominantes dentro da disciplina e o que mudou desde que o artigo foi lançado, em 2012. Ouça também nosso episódio sobre criptofascismo: Regras do Jogo #75 – Criptofascismo e Videogame. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Indicações do Episódio Livro A Guerra Dos Consol

Neste Boteco, conversamos sobre a decisão judicial que determinou que o Twitter reative a conta GamerAntifa após 5 meses de suspensão causada por ataques de seguidores do streamer Gaulês. Você pode conferir os detalhes da decisão e o histórico do caso nesta matéria do Drop de Jogos. Outra notícia que tratamos foi a nova decisão do governo Chinês que sugere a redução de tempo em jogos online para menos de idade. Como essa decisão faz parte de uma série de políticas para coibir o vício entre adolescentes e, como China possui uma história específica com videogame, tratamos do assunto fazendo uma contextualização histórica e abordamos as recentes mudanças que o presidente Xi Jinping opera no país. Na segunda parte do episódio, conversamos sobre o que jogamos, falando primeiro sobre Uncharted: Lost Legacy e em seguida sobre Twelve Minutes, jogo muito aguardado, mas que se revelou muito problemático. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos

Os estudos pós-coloniais são um campo que se desenvolveu nos anos 1970 a partir de autores como Edward Saïd, Frantz Fanon, Kwame Nkrumah, Gayatri Spivak, que escreveu o famoso texto "pode o subalterno falar?", e outros, que investigam os efeitos do colonialismo tanto nos países colonizados quanto nos colonizadores. Como o pós colonialismo busca estudar a condição do oprimido e dar voz a este, como podemos relacionar esta disciplina com os estudos sobre jogos e as pesquisas sobre a condição do jogador que vive no sul global? Para tratar sobre esse tema, recebemos Mario Augusto, que é professor, Mestrando em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas na Unicamp e pesquisa a relação dos game studies e estudos pós-coloniais. A base da nossa conversa foi seu artigo Game studies e estudos pós-coloniais: notas teórico-metodológicas, publicado na revista Antares. Ouça nosso episódio Regras do Jogo #108 – O problema da empatia nos videogames. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de

No último mês, a plataforma de streaming Twitch fez alterações nos valores de assinatura e os adaptou para cada país, levando à uma queda brusca de quase 70% de arrecadação para os streamers. A medida veio com um programa de apoio para cobrir essa diferença, mas nem todos foram contemplados e, mesmo assim, a nova realidade obriga os profissionais à trabalharem mais para alcançar o patamar anterior. Em meio à diversas reclamações, assim como o pagamento de 30% de imposto ao governo dos EUA, os streamers da Twitch começaram a organizar movimentos para reivindicar melhores condições, começando com o Sindicato dos Streamers, que mudou de nome para União dos Streamers, e o Apagão da Twitch, proposta de greve durante todo o dia 23 de Agosto, que busca chamar atenção da plataforma com a paralisação das atividades. Toda essa movimentação por melhorias, levantou diversos debates sobre a natureza laboral do streamer e seu reconhecimento como profissão, assim como gerou um conflito interno com seu próprio público, que f

Chegando um pouco atrasado para a sexta-feira 13, recebemos Arthur Eloi, repórter no Legião dos Heróis e host do podcast Não Apague a Luz, para conversar sobre cinema, videogame, terror e política, a relação do gênero com ansiedades e problemas sociais e as diferenças do terror nos jogos, no cinema e na literatura. Ouça também nosso outro episódios sobre videogame e terror: Regras do Jogo #69 + RdMCast – Videogame e Cinema de Horror. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Esse episódio foi gravado ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Arthur Eloi Comentado no Episódio História reescrita: Call of Duty, militarismo e revisionismo histórico Indicações do Episódio Jogos série Metro Jogo Observer Jogo Dead By Daylight Jogo SOMA Filme A história do oculto Filme A cor que veio do espaço Livro Cemitério Maldito Cupons de Desconto regras

Neste episódio conversamos sobre as recentes denúncias da Activision Blizzard, que vieram à público após revelação de um processo contra o conglomerado pelo California Department of Fair Employment and Housing que se iniciou em 2018 e descobriu uma série de crimes e violações, indo de pagamento inferior à funcionárias até o RH encobrindo casos de assédio sexual, sendo um dos casos mais graves levado ao suicídio da vítima. Também falamos da matéria da Kotaku que revelou a existência de um quarto de hotel apelidado de “suite do Bill Cosby”, referência ao ator condenado por estupro, onde mulheres eram levadas bêbadas. Na semana seguinte, foram reveladas também denúncias de assédio contra o caster Nicolino, que narra partidas de Valorant, e como a Riot, dona do jogo, tentou trazer Nicolino de volta às partidas, apesar das denúncias. Assim como no caso da Loading, que falamos no Regras do Jogo #104 – Boteco Holodeck v4, Anderson do Patrocínio (Gamer Antifa), que é advogado, está atendendo uma das vítimas e pôde

Como podemos tratar dos processos psicológicos que ocorrem durante uma partida de videogame? Quais as formas que jogos podem afetar um jogadore? Para conversar sobre videogame e psicologia, recebemos Lívia Scienza, psicóloga e Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos. É Mestre pela mesma instituição com a dissertação "Efeitos de jogos digitais na cognição social de crianças: um estudo experimental". Atualmente desenvolve o projeto "Empatia, teoria da mente e prossocialidade: impacto de jogos digitais prossociais e competitivos em uma tarefa de partilha de adesivos", junto ao Laboratório de Interação Social (LIS) da UFSCar. Em 2021, tornou-se membro do Coletivo Interdisciplinar de Pesquisa em Games (CIPEG), grupo que reúne cientistas de campos diversos que realizam estudos coletivos dentro da temática dos jogos. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Esse episódio foi gravado ao vivo em

Em um episódio sem muita metodologia, recebemos novamente os semioticistas Renato Razzino e Leonardo Reitano, para conversar sobre semiótica, JRPGs e garotas cavalo, um problemático jogo chamado Uma Musume Pretty Derby, que coloca o jogador na pele de um treinador de "garotas-cavalo" que competem em corridas. A conversa começa com a recente ida ao espaço do bilionário Jeff Bezos e os mitos da corrida espacial, passando para a forma de se pesquisar jogos como Final Fantasy e Fire Emblem: Three Houses por meio da semiótica, a recorrência de instituições como escolas, terminando no problemático Uma Musume Pretty Derby e os jogos japoneses onde o jogador assume uma posição de controle sobre as personagens. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Esse episódio foi gravado ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando HenriqueGamer AntifascistaLeonardo ReitanoRenato Razzino Indicaçõ

Como o espaço virtual é pensado e qual a importância da geologia na hora de se desenvolver jogos, como o caso de Red Dead Redemption 2, onde a natureza é tão presente, ou No Man's Sky, onde planetas são criados proceduralmente? Neste episódio sobre videogame e geologia, recebemos o professor Gael Mota, geólogo formado pela UFPR, mestre em Geografia pela UFRGS e doutorando em Geografia Física pela USP, para conversar sobre o tema e muito mais. Gael também possui um canal no YouTube, o Terra 001, onde ensina geologia usando os jogos como exemplo. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Esse episódio foi gravado ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando HenriqueGamer AntifascistaGael Mota Citado no episódio O Cyberpunk e o Estado contemporâneo Indicações do Episódio Jogo Carto Jogo Genesis NoirPodcast Dead ChannelLivro Jon Bailes - Ideology and the Virtual CityLivro  Jenn

Em mais um Boteco Holodeck, conversamos sobre algumas notícias da indústria de videogames e alguns jogos que testamos recentemente. Conquanto às notícias, abordamos o recente caso do jogador de Free Fire Buxexa, que fez comentário transfóbico em live e foi desligado do time Fluxo, da absurda possibilidade de uma CCXP ainda em 2021 com base no relaxamento das medidas restritivas do Governo de São Paulo por conta da vacinação e, por último, o caso reportado pelo site The Gamer, que relata o evento de imprensa organizado pela desenvolvedora do jogo Sniper Ghost Warrior: Contracts 2, onde os jornalistas iam à um campo de treinamento militar simular que matavam árabes. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Esse episódio foi gravado ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando HenriqueGamer Antifascista Referências Buxexa faz comentário transfóbico em live e acaba desligado do Flu

Por muito tempo o conceito de diversão era o atributo mais valorizado na indústria de jogos, o que permitiu ataques à jogos que destoavam dessa característica. Entretanto, com as mudanças na indústria cultural e uma expansão do mercado consumidor, incluindo novos públicos, como mulheres, pessoas pretas e LGBTQIA+, a indústria de videogame deslocou parte do seu discurso e, agora, jogos inclusivos e com narrativas pessoais ganharam importância, sobretudo na cena independente, o que resultou no chamado Jogos Empáticos, games que oferecem a chance do jogador sentir a dor do outro e desconstruir preconceitos. Mas será mesmo que estes jogos são capazes de operar tal mudança? Esse é o objetivo principal de jogos feitos por pessoas marginalizadas? Como o discurso da empatia serve à uma política afetiva e prioriza o jogador tradicional ao invés do criador? Por conta destas questões, iremos conversar sobre o problema da empatia nos videogames. Esse episódio se fundamenta no artigo Empathy and Its Alternatives - Deco

O ecossistema dos videogames não se limita apenas ao círculo mágico que encerra a experiência de jogo, mas ela também se replica em outros ambientes: na escola, trabalho, nos grupos de amigos e, finalmente, nos famosos fóruns da internet. Os fóruns de jogos sempre tiveram um protagonismo na formações de comunidades de jogadores e, como resultado, também amplificam e produzem discursos. Nesse contexto, os fóruns podem ser locais onde modos de comportamento, narrativas e saberes são cultivados, levando ao que Leonardo Reitano chama de discurso conspiratório online. Nestes fóruns, o discurso "busca uma inviabilização da sanção e utilização da mentira e do segredo como modelos veridictórios principais, impedindo que se julguem ou corrijam os discursos propostos", de modo que estes ambientes sejam propícios para o surgimento de teorias conspiratórias, fake news e uma ideologia de extrema direita. Para falar sobre discurso conspiratório nos fóruns de jogos, recebemos Leonardo Reitano, Mestre em Semiótica e Ling

Nos últimos anos surgiram novos produtores de conteúdo de esquerda, que ocuparam espaços como YouTube, Twitter e finalmente a Twitch, que concentra o maior número de expectadores de videogames na internet. Já abordamos anteriormente como a esquerda pode disputar esses espaços no Regras do Jogo 70 e 71, mas com o surgimento de mais produtores de esquerda e o contexto de manifestações tomando as ruas, retornamos ao tema da militância nos games e cultura pop com mais um convidado. Desta vez conversamos com Zamiliano, que é assistente social, militante da Unidade Classista, um dos fundadores do podcast RevoluShow e está com um novo canal na Twitch, onde fala de política, faz entrevistas e também joga videogame. Ouça os episódios Regras do Jogo #71 + AnarcoFino – Como Ocupar o Meio Gamer? e Regras do Jogo #70 + Viracasacas – Gamers e a Extrema Direita. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Esse episódio foi gravado ao vivo em nosso

Criada em 1995, a E3 (Entertainment Electronic Expo) é um evento de promoção e divulgação da indústria de videogames organizada pela ESA (Entertainment Software Association) que teve sua relevância por algumas décadas, mas agora passa por um processo de esvaziamento e, com a pandemia de Covid-19, seu possível fim ganhou mais força. Embora a tradicional feira não tenha ocorrido em 2020, este ano a feira retornou completamente online, devido à continuidade da pandemia, e buscou refirmar sua importância para a indústria. Portanto, neste episódio, conversamos sobre o surgimento da E3, o contexto das feiras dentro do capitalismo e a possibilidade da E3 deixar de existir. Também falamos brevemente sobre os anúncios desta semana e quais jogos mais aguardamos. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Participantes Fernando HenriqueGamer Antifascista Indicações do Episódio Luis Fernandes - A Revolução Bipolar: A gênese e derroca

No quarto Boteco Holodeck, Fernando e Anderson conversam sobre as recentes notícias da indústria de jogos, tratando do caso do canal Loading, que teve um fim inesperado com a demissão de mais de 60 funcionários, e da tentativa do Exército Brasileiro de produzir um jogo próprio, o motivo desse movimento e qual seria o impacto de um produto de propaganda das Forças Armadas no cenário atual. Além disso, foi falado sobre Persona 5, sua moralidade e a importância da história do Japão ao moldar o jogo, e do novo lançamento Biomutant e seus muitos problemas. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Esse episódio foi gravado ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando HenriqueGamer Antifascista Referências Exército aprova desenvolvimento de jogo de tiro para melhorar sua imagemLoading demite geral e encerra grade inédita após quase seis meses no ar Indicações do Episódio Fros

O desenvolvimento da indústria de videogames no Brasil e na China possuem muitas similaridades – reserva de mercado, pirataria e clones –, porém em algum momento os caminho se separaram, e atualmente a China é o maior mercado de games no mundo, algo que não se resume à seu tamanho populacional, mas também por uma escolha inconsciente de priorizar os computadores, ao invés de consoles, como fez o Brasil. Isso permitiu o surgimento de uma vasta produção de jogos já nos anos 1990, começando com clones de Final Fantasy e Dragon Quest, mas logo desenvolvendo uma identidade própria, que passou a expressar valores culturais e morais de uma sociedade milenar. Jogos como Xuan-Yuan Sword (軒轅劍, 1990) e Chinese Paladin (仙劍奇俠傳, 1995) se tornaram clássicos e definiram a história dos RPGs chineses. Para falar sobre RPGs chineses, recebemos novamente Felipe Pepe, autor e organizador do livro The CRPG Book: A Guide to Computer Role-Playing Games e que está atualmente pesquisando sobre a RPGs chineses. Ouça a primeira pa