Sai A Jogar

Já tinha sido o melhor do Mundo e já tinha tido o maior dissabor da sua carreira. Aos 30 anos, e com um novo Mundial pela frente, Baggio sentia que tinha de estar presente. Por isso, deu um passo atrás para garantir que se evidenciava. E aconteceu, obviamente.

Explosivo, polémico e imprevisível, Cantona foi dos mais marcantes avançados europeus nos anos 90. Antes disso, teve uma marcante passagem pelo Montpellier, com uma improvável conquista.

Um dos mais românticos avançados italianos num passo atrás, para depois se lançar definitivamente na mais alta roda do futebol transalpino. Uma época apenas e o título de melhor marcador da fortíssima Serie A são os condimentos deste episódio.

O que faz um jogador, em plenos 27 anos e depois de uma época produtiva no colosso Real Madrid, rumar a um modesto clube como o Brescia? Este é dos episódios mais entusiasmantes por causa dessa falta explicação. Demo-la e analisámos a passagem de um craque com um temperamento muito específico e que foi ao inferno e ao céu na passagem por Itália.

Depois de brilhar no Brasil e de ter chegado à seleção, deu-se em Rivaldo o passo natural de saltar para a Europa. A porta de entrada foi por Espanha e a estadia na Corunha só durou um ano, tal o bom impacto que o avançado teve.

Muitos anos, muitos títulos e muitas bombas depois, Roberto Carlos deixou a ribalta, já com idade avançada. Depois do Real Madrid, um destino bastante improvável, para um projeto bastante aliciante... pelo menos na teoria. A passagem do brasileiro pela Rússia é o tema do nosso novo episódio.

Todos se recordam do Golo de Ouro em 2000, mas menos se lembrarão desta improvável passagem pelo futebol espanhol. No fim, acabou a descer de divisão, mas não deixou de ser bastante marcante a temporada no Hércules.

Ainda novo, ainda longe dos tempos áureos, Didier Drogba era um jovem a tentar afirmar-se em França. Já o fazia há alguns anos, mas sem a ascensão que teria a partir do momento em que assinou pelo modesto Guingamp. Uma passagem notável.

Tantos anos de Real Madrid, tantos anos de Espanha, tantos títulos e momentos altos... A chegada de Cristiano Ronaldo a Madrid foi um dos pontos da transição, mas até aí Raul foi um gentleman. Decidiu rumar à Alemanha e teve duas épocas com bastante para contar.

Bem antes de ser uma figura de destaque no Atlético de Madrid e no Inter, Miranda foi um jovem a emigrar muito cedo e a viajar para a Europa. A porta foi aberta pelo Sochaux, mas só durou uma época, bastante discreta e motivadora de um regresso rápido ao Brasil.

Sem grande capacidade para vestir coletes, Balotelli sempre mostrou grande potencial. Ainda que tal não se tenha traduzido numa carreira de topo, houve momentos de sobra para contar. A passagem pelo Nice é dos melhores que o italiano tem.

A carreira do guarda-redes neerlandês pode dividir-se em dois. A meio disso está a passagem pelo Fulham, acabado de subir de divisão, e depois de uma passagem pouco conseguida na Juventus. É esta a história que lhe contamos esta semana.

Já com os seus 30 anos, era uma das maiores figuras do futebol mundial. Por isso, quão surpreendente foi o seu ingresso na Udinese, um clube que tinha subido há poucos anos à Serie A? A passagem por Itália não durou tanto quanto se esperava, mas teve muitos condimentos para contar.

Já tinha jogado uma Copa América, mas era ainda um desconhecido quando, a acabar a década de 80, se aventurou pelo futebol suíço. Bem antes de brilhar a grande altura no Real Madrid, foi essa a porta de entrada na Europa para o avançado chileno, que teria um forte impacto e que ainda hoje é lembrado por causa desse desempenho num clube modesto do futebol helvético.

Deixou o campeão europeu Ajax e foi, numa altura em que era uma das maiores promessas europeias, para a Sampdoria, um clube bem distante do estado crítico em que se encontra atualmente. Foi só uma época, que o Real Madrid contratou-o logo depois, mas suficiente para algumas histórias que aqui lhe trazemos.

Real Madrid e Manchester United puderam contar com muitos golos do matador holandês, que só não foi mais longe por causa do seu feitio e das polémicas em que se meteu. Acabou num destino improvável, depois de amuar na Alemanha, e ainda com a esperança de ir ao Europeu. Contamos tudo neste episódio.

Um jovem avançado francês ia despontando de forma ténue. Grenoble, Tours e o salto para a primeira divisão em 2010, com 23 anos. Hoje, todos associam o campeão do Mundo Giroud ao Arsenal e também ao Chelsea, para além do Milan, onde joga. Mas o que teria sido da carreira do maior goleador da história da seleção gaulesa sem aquela passagem pelo Montpelier?

Tinha sido campeão do Mundo, mas ainda estava no Brasil. A reputação já era alguma, por isso foi surpreendente (mas justificada) a escolha pelo clube espanhol. Em meio ano, até conseguiu ganhar uma prova europeia, embora sem o sucesso individual que imaginava. Por isso, voltou ao Brasil. Tudo isto uns bons anos antes do sucesso que alcançou em Itália.

Já começava a ser visto como um fenómeno e já era campeão do Mundo. Ainda um menino, Ronaldo acabou por viajar para a Europa pela porta do PSV. Duas épocas realizadas, muitos golos, uma rivalidade com Kluivert e a transferência para o Barcelona. É disso que falamos no mais recente episódio.

Um dos maiores jogadores do futebol português, aos 27 anos, numa das mais modestas equipas italianas. O cenário era altamente improvável, mas as circunstâncias levaram à sua concretização. Paulo Futre mudou-se em novembro, em regime de exceção, e foi para um lugar altamente improvável e onde desceria de divisão. No meio de passagens por colossos. Venha connosco nesta belíssima viagem de 30 anos. São 18 minutos bem passados...