Sai A Jogar

De forma surpreendente, no verão de 1998, o Valência contratou o avançado italiano Cristiano Lucarelli, com apenas 23 anos, e deu-lhe a camisola 9. Claudio Ranieri era o técnico do emblema espanhol e o italiano, que vinha da Atalanta teve muitas dificuldades em vingar na La Liga.

Em janeiro de 2009, o Bayern München anunciou a chegada do norte-americano Landon Donovan por três meses. O jogador veio emprestado pelos os LA Galaxy e aproveitou a paragem da MLS para rodar num dos principais emblemas europeus. No entanto, rodagem foi algo que não teve no emblema bávaro. Somou apenas sete jogos, num total de 177 minutos.

No verão de 2006 muitos tiveram de esfregar os olhos para ver se era verdade a notícia: o Chelsea de José Mourinho contratou o guarda-redes português Hilário. Com 31 anos e depois de várias temporadas no Nacional da Madeira, o jogador foi contratado, especificamente, para ser terceiro guardião dos Blues de Londres, atrás de Petr Cech e Carlo Cudicini.

Rafa Benítez já encontrou o substituto de Sami Hyypia para o eixo da defesa do Liverpool: Sotirios Kyrgiakos está de regresso à elite do futebol europeu, depois do regresso à Grécia.

Quando, em 1997, Louis Van Gaal precisou de contratar um guarda-redes, para o FC Barcelona para rivalizar com Vítor Baía, não perdeu tempo e foi aos Países Baixos resgatar Ruud Hesp. Vindo do Roda, o desconhecido guardião ultrapassou Vítor Baía na hierarquia da baliza Blaugrana e ainda é um dos guarda-redes estrangeiros com mais jogos ao serviço do FC Barcelona.

Em 1997 Ibrahim Ba era visto como o grande extremo do futebol francês: rápido, fantasista, imprevisível... Uma dor de cabeça para qualquer adversário. A ascensão foi rápido, tal como o eclipse. Do Le Havre foi para o Bordeaux, de Bordéus mudou-se para Milão e para o AC Milan. Tudo parecia correr sobre rodas, mas a queda começou quando Aimé Jacquet o deixou de fora dos convocados para o Mundial de França de 1998. Neste episódio do Negócio Mistério viajamos pela história de um dos mais incógnitos desaparecimentos do futebol dos anos 90.

No verão de 1996 registou-se uma das transferências mais inusitadas do futebol português e espanhol. O Real Madrid contratou ao FC Porto Carlos Secretário. O internacional português tinha acabado de ser figura nos dragões e esteve em bom destaque no Europeu de 1996, mas entrar nos Merengues foi quase mistério. Neste episódio recordamos aquela época de Secretário e tentamos encontrar algumas respostas para tudo o que aconteceu nesse período em Madrid.

No intervalo de temporadas, teremos sempre um registo diferente e olharemos para períodos mais específicos de equipas com tendências concretas. O primeiro especial não podia ser outro: mete Luís Figo e Carlos Queiroz, mete muitas estrelas mundiais, muitas camisolas vendidas e muitos milhões, mas pouco sucesso desportivo. O período foi entre 2000 e 2006, com Florentino Pérez como protagonista principal.

A nossa primeira temporada termina com a história de um dos craques dos anos 90, capitão do Brasil que ganhou a Copa em 1994 e símbolo da Fiorentina. Mudou-se para o modesto Pescara, passagem que só duraria um ano. Aqui está a história.

O gigante Milan estava atento a jovens talentos, mas não tinha espaço para quase nenhuns, por isso a entrada de Élber na Europa foi através do futebol suíço, onde deixou marca clara, incluindo num jogo em Portugal.

Já todos conheciam a mítica defesa do escorpião, mas ainda não se tinha visto Higuita no futebol europeu. Pela porta do Valladolid, com um contexto bem específico, deu-se uma entrada... que foi bastante fugaz. Uma história bastante colombiana, com bastante Valderrama à mistura.

Clubes e mais clubes, histórias e mais histórias. Nicolas Anelka despontou muito novo e marcou golos até muito tarde, mas a sua carreira nem sempre foi no topo. Basta lembrar a passagem pelo Bolton, menos mediática, embora muito revigorante.

Já tinha sido o melhor do Mundo e já tinha tido o maior dissabor da sua carreira. Aos 30 anos, e com um novo Mundial pela frente, Baggio sentia que tinha de estar presente. Por isso, deu um passo atrás para garantir que se evidenciava. E aconteceu, obviamente.

Explosivo, polémico e imprevisível, Cantona foi dos mais marcantes avançados europeus nos anos 90. Antes disso, teve uma marcante passagem pelo Montpellier, com uma improvável conquista.

Um dos mais românticos avançados italianos num passo atrás, para depois se lançar definitivamente na mais alta roda do futebol transalpino. Uma época apenas e o título de melhor marcador da fortíssima Serie A são os condimentos deste episódio.

O que faz um jogador, em plenos 27 anos e depois de uma época produtiva no colosso Real Madrid, rumar a um modesto clube como o Brescia? Este é dos episódios mais entusiasmantes por causa dessa falta explicação. Demo-la e analisámos a passagem de um craque com um temperamento muito específico e que foi ao inferno e ao céu na passagem por Itália.

Depois de brilhar no Brasil e de ter chegado à seleção, deu-se em Rivaldo o passo natural de saltar para a Europa. A porta de entrada foi por Espanha e a estadia na Corunha só durou um ano, tal o bom impacto que o avançado teve.

Muitos anos, muitos títulos e muitas bombas depois, Roberto Carlos deixou a ribalta, já com idade avançada. Depois do Real Madrid, um destino bastante improvável, para um projeto bastante aliciante... pelo menos na teoria. A passagem do brasileiro pela Rússia é o tema do nosso novo episódio.

Todos se recordam do Golo de Ouro em 2000, mas menos se lembrarão desta improvável passagem pelo futebol espanhol. No fim, acabou a descer de divisão, mas não deixou de ser bastante marcante a temporada no Hércules.

Ainda novo, ainda longe dos tempos áureos, Didier Drogba era um jovem a tentar afirmar-se em França. Já o fazia há alguns anos, mas sem a ascensão que teria a partir do momento em que assinou pelo modesto Guingamp. Uma passagem notável.