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José Manuel Sobral: O que nos ensina a pneumónica?

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Sinopse

Comparar os efeitos da pneumónica com os da COVID-19 é um exercício quase impossível. Na época, Portugal tinha um médico por 2338 habitantes, hoje tem um médico por 189 habitantes. Sendo que quase um quarto dos médicos estava na frente de guerra. A assistência de saúde era caritativa para os pobres e comercial para o resto da população. As condições alimentares e sanitárias eram paupérrimas e agravadas pela guerra. Como no resto do mundo, houve três vagas, e logo na segunda, que foi a mais mortífera, a capacidade hospitalar foi excedida. Não havia vacinas, antibióticos ou antivíricos. Algumas das medidas tomadas foram semelhantes as que se tomam hoje. Foram proibidas concentrações e dados alguns conselhos de distanciamento social. Mas não houve cordões sanitários ou restrições de movimento relevantes. A pneumónica ensina-nos coisas sobre o que vivemos hoje com a COVID-19 mas, acima de tudo, mostra-nos o que mudou no mundo e em Portugal. Falamos sobre isso com José Manuel Sobral, licenciado em História e douto