Como um pedaço de terra virgem

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Sinopse

Virgínia Dias começou a fazer poemas antes de saber escrever. Inspirava-se nos poetas populares, nos contos da avó, nas peças de teatro que via ao seu colo e que imitava às escondidas no dia seguinte. Inspirou-se sobretudo na injustiça, o grande mote da sua poesia. No inferno da ceifa e do suão, na humilhação do manajeiro, no salário de miséria, na escola interrompida aos 11 anos para ir trabalhar no campo, esse campo que é ao mesmo tempo a sua prisão e a sua paixão.
Aos 40 anos o marido descobriu-lhe poemas guardados em gavetas. Tinha vergonha de ser poeta sem métrica. Ocasionalmente, participou em concursos nos quais arrebatou prémios e menções honrosas. Pierre-Marie Goulet filmou-a cantando e dizendo poemas seus na triologia iniciada com o filme Polifonias. A sua poesia, essencialmente oral, foi sendo publicada e recolhida, primeiro por Paulo Lima, depois por Marta Ramos. Passados mais 40 anos, está finalmente reunida nesta antologia quase completa, à qual se junta um CD de poemas ditos entre canções e histórias da vida, com vista sobre a planície e todo o universo que dali se vislumbra.

Apoio: Direcção Regional de Cultura do Alentejo

Capítulos

  • 21 - No campo vi os sinais

    Duração: 02min
  • 22 - Calçada da Rua do Poço

    Duração: 05min
  • 23 - O beijo ausente

    Duração: 49s
  • 24 - No dia da mãe

    Duração: 01min
  • 25 - Pai

    Duração: 01min
  • 26 - Ainda sou nada

    Duração: 57s
  • 27 - Que dia seria o meu

    Duração: 53s
  • 28 - Só ele foi capaz

    Duração: 58s
  • 29 - A moda da solidão

    Duração: 02min
  • 30 - Sob viva luz

    Duração: 01min
  • 31 - Uma pequenina estrela

    Duração: 01min
  • 32 - A menina e a nuvem

    Duração: 01min
  • 33 - Eu Virginia a louca

    Duração: 01min
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