Fronteiras Da Ciência

Conversamos com o psiquiatra Alexandre Annes Henriques, coordenador do Programa PRODOR do Hospital de Clínicas da UFRGS, e o médico anestesista Leonardo Botelho, do Laboratório da Dor do Hospital de Clínicas da UFRGS, sobre a fibromialgia. Esta condição clínica tem como seu principal sintoma a dor crônica, mas não se restringe só a ela, tendo também repercussões no humor geral do paciente, no seu sono e inclusive memória. É notoriamente de difícil diagnóstico e exige uma abordagem multidisciplinar para tratamento. Participam também a Carolina Brito e o Marco Idiart, ambos do IF/UFRGS. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Jenny Schwarz - http://nationalpainreport.com/fibromyalgia-an-artists-perspective-8826131.html

Embora uma doença seja classificada como rara por ser pouco frequente, existem tantos tipos de doenças raras que se estima que alguma delas aflige um em cada vinte brasileiros. Discutimos sobre alguns tipos dessas doenças, com ênfase naquelas provocadas pelos chamados erros inatos do metabolismo, os desafios em diagnosticá-las e em fazer o poder público reconhecer a necessidade de seu diagnostico precoce. Além disso, conversamos sobre tratamentos e, em particular, sobre terapia gênica. O nosso convidado é Prof. Roberto Giugliani, professor titular do Departamento de Genética Médica da UFRGS, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Sul-Riograndense de Medicina. Participam desta conversa Carolina Brito e Marco Idiart, ambos do IF-UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Centers for Disease Control and Prevention (https://blogs.cdc.gov/genomics/2017/02/08/the-need-for-a-next-generation/)

Nesta segunda parte, continuamos a conversa do episódio T11E15 sobre racismo com o Alan Alves Brito, professor do Departamento de Astrofísica. Abordamos a questão das injustiças, desigualdades e a invisibilidade que até hoje são marcas do racismo estrutural à brasileira. Conversando com ele, Jeferson Arenzon (Depto. de Física) e Jorge Quillfeldt (Depto. de Biofísica), todos da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Capa do livro de Paul Van Damme, 'Wit-Zwart in Zwart Wit' (van de Meersche, Congo belga, 1955)

Em meio a protestos raciais em todo mundo, nosso programa não poderia falar de outro assunto que não fosse racismo. Numa resolução de 2019, a ONU enfatizou que qualquer doutrina de superioridade racial é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente injusta e perigosa, e portanto deve ser rejeitada. Hoje no Brasil caminhamos por trilhas estreitas à beira de precipícios neofascistas e neonazistas, e todo esforço deve ser feito para que a Declaração Universal dos Direitos Humanos seja compreendida, respeitada e efetivada, e que o Brasil se torne o país democrático, igualitário e laico que queremos. O Fronteiras da Ciência e toda sua equipe estão nessa mesma trincheira. Nosso convidado é o Alan Alves Brito, professor do Departamento de Astrofísica e, conversando com ele, Jeferson Arenzon (Depto. de Física) e Jorge Quillfeldt (Depto. de Biofísica), todos da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Angeli

Discutimos o fenômeno da dor, sua complexidade fisiológica e psicológica e possíveis estratégias de estudo e tratamento com o psiquiatra Alexandre Annes Henriques, Coordenador do Programa PRODOR do Hospital de Clínicas da UFRGS, e o médico anestesista Leonardo Botelho, pertencente ao Laboratório da Dor do Hospital de Clínicas da UFRGS. Conversam com eles, Carolina Brito e Marco Idiart, ambos do IF/UFRGS. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: CBS Studios Inc

O FdC discute as complexas relações entre comunicação em massa e a percepção pública de assuntos de grande impacto, examinando o caso do jornalismo ambiental. Nossas convidadas são a professora Ilza Girardi e a Doutora Eliege Fante, da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS (FABICO), que conversam com Carolina Brito (IF/UFRGS) e Jorge Quillfeldt (IB/UFRGS) sobre a história e as implicações dessa importante área do jornalismo, apresentando e avaliando o projeto Observatório de Jornalismo Ambiental. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Misto Brasília (arquivo)

Machu Picchu, construída pelos incas no alto dos Andes onde hoje é o Peru, somente foi redescoberta pelos europeus em 1911, e é considerada um dos grandes feitos de engenharia e arquitetura da humanidade. No episódio do dia 25.05.2020, vamos nos aprofundar na discussão sobre o porque da cidade ter sido construída em um lugar de tão difícil acesso, um dos seus grandes mistérios, com o Prof. Rualdo Menegat do Depto. de Paleontologia e Estratigrafia da UFRGS. Seu trabalho recente, no qual propõe uma explicação, repercutiu, principalmente no ano passado (2019), em mais de 100 veículos de imprensa, sites, revistas, revistas científicas, etc, por mais de 30 países. Dentre elas, a Science, Forbes, Newsweek, Folha, e até na Zero Hora aqui de Porto Alegre. Participam da conversa o Jorge Quillfeldt (Biofísica/UFRGS), Carolina Brito (Física/UFRGS) e Jeferson Arenzon (Física/UFRGS). Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Rualdo Menegat

Como um dos convidados do programa de hoje afirma, somos seres terráqueos e terrestres. Portanto, nossa fisiologia está planejada para caminhar sobre a superfície da Terra com todas as suas especificidades. No entanto, cada vez mais usamos o transporte aéreo e inclusive sonhamos em fazer viagens espaciais. Apesar disto, pouco sabemos sobre como os nossos corpos se adaptarão a uma longa exposição nestes ambientes novos. Este é o tema de estudo da área de Medicina Aeroespacial, e para falar sobre isto, os convidados são os médicos e professores universitários Thais Russomano (Programa de Fisiologia Espacial e Saúde, King's College London e fundadora da InnovaSpace) e João de Carvalho Castro (Escola de Medicina e Curso de Ciências Aeronáuticas, PUCRS). A equipe do programa de hoje é composta por Jorge Quillfeldt (Biofísica-UFRGS) e Marco Idiart (Física-UFRGS). Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: NASA

Embora se suspeite, há mais de 70 anos, que a chamada matéria escura seja uma realidade, ainda não temos provas definitivas de sua existência. Hipóteses científicas legítimas podem levar muito tempo para serem demonstradas, como foi o caso das ondas gravitacionais, vindicadas apenas 90 anos após sua concepção. Neste programa Carolina Brito e Marco Idiart, ambos do IF da UFRGS, conversam com o físico Farinaldo Queiroz, do IIF (Instituto Internacional de Física) da UFRN sobre a caça à essa elusiva entidade - a matéria escura - a que muitos cientistas e importantes consórcios de pesquisa se dedicam, porém ainda sem uma solução à vista. Produção: Carolina Brito Edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Concepção artística dos filamentos e halos (em amarelo) da matéria escura que constituiria grandes estruturas unindo galáxias e aglomerados de galáxias: Mark Garlick (Science Photo Library/Getty Images e http://www.markgarlick.com/)

A ideia de um universo infinito, populado de estrelas e planetas, era algo incomum e perigoso no final do Séc. XVI. Esta visão do Universo e os pontos de vista religiosos e filosóficos foram a base da condenação de Giordano Bruno, colocando-o na história da ciência e do livre pensamento. Para nos contar sobre a vida e morte de Bruno, nosso convidado é o professor do Departamento de História da UFRGS, Francisco Marshall. Conversando com ele, Jorge Quillfeldt (Biofísica), Sofia Idiart (estudante de Arquitetura), Marco Idiart (Física) e Jeferson Arenzon (Física), todos da UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Phisatis (Creative Commons) https://www.deviantart.com/phisatis/art/Giordano-Bruno-second-version-448232655

A pandemia do Covid-19 invade nossas vidas com uma série de informações, dados, estudos, angústias e fake-news. Atualmente, um dos grandes desejos de todos é encontrar uma cura para esta doença. Mas como as drogas são desenvolvidas e como são selecionadas para garantir que sejam seguras para uso em seres humanos e um remédio eficaz para uma doença? Nosso entrevistado é o Ricardo Petraco, médico cardiologista, professor e pesquisador no Imperial College em Londres. Nesta segunda parte, conversamos em maiores detalhes sobre as etapas de um Estudo Clínico Randomizado, a estimativa do número de pessoas necessárias para que tenha resultados válidos e sobre as questões éticas em torno deste assunto. Participam também desta conversa, Carolina Brito e Marco Idiart, do IF-UFRGS, e Jorge Quillfeldt da Biofísica-UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: April Brust, https://www.aprilbrust.com/

A pandemia do Covid-19 invade nossas vidas com uma série de informações, dados, estudos, angústias e fake-news. Atualmente, um dos grandes desejos de todos é encontrar uma cura para esta doença. Mas como as drogas são desenvolvidas e como são selecionadas para garantir que sejam seguras para uso em seres humanos e um remédio eficaz para uma doença? Nosso entrevistado é o Ricardo Petraco, médico cardiologista, professor e pesquisador no Imperial College em Londres. Neste primeiro episódio, conversamos sobre as etapas para desenvolver uma droga, alguns tipos de estudos existentes para selecioná-las e, ao final, começamos a falar em maior detalhes sobre Estudos Clínicos Randomizados, que é considerado o procedimento científico mais seguro para determinar a eficiência de uma droga por eliminar diversos vieses. Participam também desta conversa, Carolina Brito e Marco Idiart, do IF-UFRGS, e Jorge Quillfeldt da Biofísica-UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: C. J. Nicholls, https://w

Carolina Brito e Marco Idiart, ambos do Depto. de Física/UFRGS, conversam com a bióloga e imunologista Cristina Bonorino (Depto. de Ciências Básicas da Saúde, UFCSPA), sobre o tratamento do câncer. Fizemos um programa semelhante em 13/07/2015 (T06E20), e no programa de hoje discutiremos como as promessas de tratamento que estavam recém surgindo naquela época se desenvolveram até os dias de hoje. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: Manu5/Wikimedia Commons

Discutimos como a pesquisa científica pode ser desenvolvida, já no Ensino Médio, com as convidadas Flávia Twardowski, diretora e professora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Osório (IFRS-Campus Osório) e a Juliana Estradioto, ex-aluna do IFRS-Campus Osório e atualmente aluna de Engenharia de Materiais da UFRGS. Ambas já receberam diversos prêmios por suas pesquisas e nos contam como é desenvolver pesquisa nesta etapa, como funcionam as feiras de ciências que existem no Brasil e no mundo e sobre o impacto da pesquisa na vida dos estudantes, da/o professor e da comunidade. Participam desta conversa Carolina Brito, Jeferson Arenzon e Marco Idiart, todos do IF-UFRGS. Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Juliana Estradioto

Em nosso quadringentésimo episódio, conversamos sobre o papel do conhecimento científico na percepção da realidade, e como isso pode ser decisivo no presente momento. A solidariedade essencial para implementar o necessário distanciamento social põe a teste nossa humanidade, mas também exige conhecimentos: numa época de negacionismo anticientífico (paradoxalmente disseminado por tecnologias que só existem por causa da ciência!), é fundamental resgatar a capacidade das pessoas compreenderem que somente pensando na segurança dos outros - evitando expor-se ao / transportar o vírus – é possível garantir, de fato, sua própria segurança. Não há saída individual, e a vida (de todos) tem precedência sobre qualquer outra atividade, por mais fundamental que seja. Participaram - cumprindo o isolamento em suas residências em meio à pandemia do coronavírus - Carolina Brito, Jeferson Arenzon, Marco Idiart (todos do IF-UFRGS), e Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS). Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: "O

Em 2020 celebramos o centenário do nascimento de um dos maiores e mais influentes escritores do século XX, Isaac Asimov. Asimov publicou cerca de 500 livros, entre ficção científica, ciência e temas diversos, sendo um dos maiores divulgadores científicos de todos os tempos. Para falar sobre sua obra, participam Jorge Quillfeldt (Departamento de Biofísica/UFRGS) e Carolina Brito e Jeferson Arenzon, ambos do Departamento de Física/UFRGS. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: Jantner Janos

O coronavírus chegou ao Brasil e os números, no momento, crescem exponencialmente. Abordamos o início da epidemia do ponto de vista epidemiológico e de saúde pública. Tratamos do números de infectados no Brasil e do que se conhecia do comportamento deste virus até o dia 13 de março de 2020, quando o episódio foi gravado, e quais as medidas que podem ser tomadas para minimizar seu impacto na nossa sociedade. O convidado é o físico e pesquisador de saúde pública da Fiocruz, Marcelo Gomes. Pelo FrontdaCiência participam Carolina Brito e Marco Idiart, ambos do IF-UFRGS. Produção e edição: Marco Idiart Créditos da Imagem: CDC/Dr. Fred Murphy

Embora existam diversas desvantagens na reprodução sexuada, ela ocorre na maioria dos seres vivos em pelo menos uma etapa das suas vidas. Esta aparente contradição suscita a questão “Por que existe sexo?”, considerada por vários autores como uma das questões em aberto na ecologia e genética. Para conversar sobre isto, no primeiro episódio da temporada 2020 do Fronteiras da Ciência, Carolina Brito (IF-UFRGS) conversa com Glauco Machado (Ecologia-USP). Produção e edição: Carolina Brito Créditos da Imagem: Glauco Machado Lab

No último episódio do "Fronteiras da CIência" desta temporada, mais um capítulo da série Raízes da Civilização no qual abordamos o tema da memória histórica coletiva e sua importância. Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) e Marco Idiart (IF-UFRGS) conversam com as professoras Regina Xavier (Depto de História, IFCH, UFRGS) e Cristina Carvalho (Escola de Administração, UFRGS) sobre os expurgos políticos que atingiram a UFRGS há cinquenta anos, durante a ditadura de 1964, relatando os meandros de um processo institucional pouco conhecido em que o regime golpista de então recrutou e colocou colegas contra colegas, promovendo a destruição gratuita das carreiras acadêmicas de alguns dos mais importantes intelectuais gaúchos daquele período. Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: Basilio Santiago, arquivo pessoal (07dez2019)

Jeferson Arenzon (IF-UFRGS), Marco Idiart (IF-UFRGS), Jorge Quillfeldt (IB-UFRGS) e Carlos Miraglia (FIL-UFPel) conversam sobre livro do Philip K. Dick, "Do Androids Dream of Electric Sheep?" (1968) que deu origem ao filme "Blade Runner"(1982). Um policial, caçador de recompensas, precisa eliminar seis andróides Nexus 6 que escaparam das colônias e voltaram para a Terra, o que é proibido, a fim de evitar a morte ao fim de seu curto período de vida. Esses andróides atingiram um nível de sofisticação que os torna seres sentientes, fazendo sua eliminação um crescente dilema para o detetive. Neste episódio conversamos sobre o filme, o livro, e os diversos temas ali levantados. Produção e edição: Jeferson Arenzon Créditos da Imagem: poster do filme, John Alvin, Warner Bros