Podcast Cinem(ação)

Continuando a nossa tradição de fazer episódios especiais nos podcasts de número redondo, desta vez trazemos um episódio de número 400 mais do que especial! Pensando em todos os nossos ouvintes que vibram com as obras dos anos 80 e adoram um clima de nostalgia, decidimos desconstruir um pouco deste período a partir de um recorte específico: os filmes de John Hughes. Neste podcast, com roteiro de Daniel Cury, produção e edição de Rafael Arinelli, e participações de Domenica Mendes, Edu Sacer e Guilherme Arinelli, vamos fazer uma viagem pelos anos 1980 e 1990, quando John Hughes roteirizou e dirigiu a maior parte de seus filmes, e eles foram reprisados incansavelmente na televisão. Por meio de uma análise de como foram os anos 80 e 90, e com base em pensamentos sobre encontros de gerações e a forma como elas foram moldadas por meio dos acontecimentos históricos. A grande questão que tentamos responder é: os filmes de John Hughes falam com o público de hoje? A forma como os jovens e a geração dos anos 80 e 90 fo

Voltamos! A gente sabe que o ano de 2021 já começou e já envelhecemos 10 anos ou mais nesse último mês, mas para seguir a nossa tradição decidimos trazer aquela passada geral pelos filmes que vêm por aí (ou que pelo menos esperamos que venham mesmo). Rafael Arinelli, Daniel Cury, Edu Sacer (Loggado) e Thamires Viana (Cineclick) conversam sobre MUITA coisa: tem recapitulação de como foi o ano de 2020 (sorry, rs), papo sobre o streaming tomando conta de nossas vidas em função do fechamento dos cinemas, as estreias picotadas que acontecem agora que não tem aqueles lançamentos no cinema pra valer… tudo com descontração. Ah, e claro, tem panorama de vários filmes que queremos ver neste ano, como Nomadland, Minari, Lugar Silencioso 2, Velozes e Furiosos 9, Invocação do Mal 3, Missão Impossível 7, I Care a Lot, Marighella, Os Eternos, In the Hights, Don’t Look Up, Duna, e muito mais, incluindo reclamações sobre o Nolan e comentários sobre acontecimentos recentes. Vem que tá divertido, e ainda vai fazer você pensar n

A Voz Suprema do Blues é o novo filme da Netflix que tem chances de conquistar prêmios. Sem contar que ele ainda traz a diva Viola Davis e o já saudoso Chadwick Boseman no elenco, com produção de Denzel Washington. Por isso, nada melhor que fazer o último podcast do ano sobre este longa!Rafael Arinelli, Daniel Cury, Diego Quaglia (Fiz Cinema e Artecines) e Bárbara Kruczynski (Wanna Be Nerd) trocam ideias sobre a atuação de Viola e Chadwick dentro da proposta de uma adaptação de peça teatral, o minimalismo dos cenários, e a relação entre personagens deste filme e do Um Limite Entre Nós, outra adaptação de August Wilson. Tem pontuação sobre as sutilezas que o filme traz, o arco de transformação de Levee, e questões raciais que passam pela situação dos personagens, o contexto histórico da peça e a apropriação cultural do blues. É muito assunto, então dê o play e vem curtir sua coca gelada!Participe do nosso grupo no Telegram: https://t.me/cinemacao • 05m19: Repercussão• 16m25: Pauta Principal• 1h30m23: Plano Det

Queen & Slim, de Melina Matsoukas, é um filme excelente que acaba de chegar no Telecine! Ele conta a história de um homem e uma mulher que estão em um encontro marcado por aplicativo, não se dão muito bem, mas acabam se envolvendo em uma situação que os obriga a sair em fuga. É um filme com personagens ricos e muito bem elaborados, uma trama intensa e temas importantes!Rafael Arinelli, Daniel Cury, Augusto Oliveira (O Lado Negro da Força) e Fernando Machado (Plano-Sequência, Artecines) conversam sobre muita coisa que torna esse filme rico: a dicotomia entre os personagens, bem como a dinâmica entre os dois, as cenas mais bonitas do filme, a forma como os personagens vão se conectando, questões relacionadas à violência policial, e questões como o fato de não se falar o nome dos protagonistas. Tem problemas relacionados à forma como uma certa morte é tratada, questões sobre ser diplomático ou violento, e os pontos do filme que falam de coletividade e pertencimento. Veja o filme e ouça o podcast… ou vice-ver

Existem filmes que fazem sucesso, existem filmes fracos… e existem os filmes injustiçados, deixados de lado, SUBESTIMADOS! São aqueles filmes que acreditamos que deveriam ter tido mais sucesso, mais prêmios, mas “bafafá”, e acabaram ficando um pouco de lado! Como no Telecine tem MUITOS filmes disponíveis, alguns deles se encaixam nessa categoria, e é sobre eles que vamos falar neste podcast que fizemos em parceria!Rafael Arinelli, Daniel Cury e Beto Padreca conversam sobre diversos filmes disponíveis na plataforma do Telecine que deveriam ser mais valorizados. Alguns são “subestimados unânimes”, mas alguns geram discordância! Entre eles, estão “O Homem-Aranha no Aranhaverso”, “O Protetor”, “O Amor Não Tira Férias”, “Escola de Rock”, “Praia do Futuro”, “Trocando os Pés”, “Robocop”, “Jumanji”... e mais!Ah, e se você não tem Telecine, saiba que você pode ganhar 60 dias GRÁTIS clicando no link abaixo! São dois meses de graça apenas para ouvintes do Cinem(ação)! O acesso é gratuito caso você tenha os canais na sua

A cineasta belga radicada na França Agnès Varda é simplesmente um dos nomes mais importantes do cinema no mundo. Precursora da Nouvelle Vague (e historicamente injustiçada), a diretora foi muito mais do que isso: artista completa com inúmeros filmes de ficção, documentários e curtas, Varda traz uma riqueza enorme para o cinema!Rafael Arinelli, Daniel Cury, Isabel Wittmann (Feito Por Elas) e Kel Gomes (Cinematório) conversam sobre o início da vida de Agnès Varda, a relação dela com as outras artes e os estudos em Paris. Depois, é claro, entram nos filmes: tem conversa sobre La Pointe Courte e suas duas histórias de resistência, Cléo das 5 às 7 e suas simbologias, As Duas Faces da Felicidade e seu tom de ironia, além do filme-manifesto “Uma Canta, A Outra Não”, sem contar o documentário “Varda por Agnès”. Tem também conversa sobre batatas e sobre gatinhos (piada interna!). Vem dar o play que tá imperdível.Participe do nosso grupo no Telegram: https://t.me/cinemacao • 08m42: Repercussão• 16m52: Pauta Principal•

Você é um cinéfilo? A cinefilia, ou seja, o amor pelo cinema, se tornou uma palavra muito usada mas talvez pouco pensada. Afinal, o que é ser cinéfilo e de que forma nos tornamos cinéfilos? Neste primeiro podcast do Crossover com o Canal Claquete, vamos debater sobre isso.Rafael Arinelli, Daniel Cury e Pedro Amaro (Canal Claquete) discutem se basta ver muitos filmes para se tornar um cinéfilo, e quais as questões que envolvem se aprofundar no cinema e se dedicar ao conhecimento acadêmico. Discutimos sobre o acesso ao conteúdo do cinema, os filmes de outros países e outros períodos, bem como o fato de ser elitista exigir que algumas pessoas vejam quantidades enormes de filmes. Falamos sobre a polarização, divergências de opiniões, cineclubismo, dedicação e a diferença entre fatos e opiniões! Vem que tá lindo: clique no play!Participe do nosso grupo no Telegram: https://t.me/cinemacao • 03m31: Repercussão• 14m11: Pauta Principal• 1h39m00: Plano Detalhe• 1h53m15: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:---• iTu

Sim, nós temos uma Cinelist no Telecine! Isso mesmo: o Cinem(ação) estreou uma lista de filmes com curadoria humana no app do Telecine. É por isso que, nesta incrível parceria, decidimos fazer este episódio extra especial para contar um pouco das nossas escolhas para a Cinelist! Rafael Arinelli, Daniel Cury e Henrique Rizatto conversam sobre alguns dos filmes que mais se destacaram em suas escolhas para a lista. Juntos, eles comentam filmes como “O Mau Exemplo de Cameron Post”, “Logan”, “Star Trek”, “Podres de Ricos”, “Top Gun - Ases Indomáveis”, “Central do Brasil”, “Onde os Fracos Não Têm Vez” e “Os Embalos de Sábado à Noite”. Se você quer uma cinelist variada e com filmes para todos os gostos e climas, vai adorar a cinelist do Cinem(ação)!Ah, e se você não tem Telecine, saiba que você pode ganhar 60 dias GRÁTIS clicando no link abaixo! São dois meses de graça apenas para ouvintes do Cinem(ação)! O acesso é gratuito caso você tenha os canais na sua TV por assinatura! 60 DIAS GRÁTIS NO TELECINE: https://bit.

Você faz o login no canal de streaming e eis o problema: tem milhares de opções para assistir!Você só quer se distrair numa tarde de domingo ou só terminar bem o seu dia, mas vem aquele monte de opção na sua tela. Como começar? E mais: quantos filmes você quer ver? Quantos estão na sua lista? O problema de escolher um bom filme parece não ter solução, mas tem sim! E nós trouxemos essa solução! (risos nervosos de quem sabe que a solução está dentro de cada um de nós).Rafael Arinelli e Daniel Cury recebem Klaus Schmaelter, da equipe do Telecine, para discutir vários pontos importantes, como suas relações com a lista de filmes desejados, a importância de saber que não dá pra ver tudo, a experiência dos encontros de sentidos diferentes, o lugar do conforto, o estado emocional no momento da escolha, a alternância de estilos. Tem papo sobre clássicos, sobre afinidade e autoconhecimento! E, é claro, tem dicas de filmes voluntárias e involuntárias para todos os gostos! Dá o play!Participe do nosso grupo no Telegram:

Este podcast é especial! Além de marcar o primeiro podcast de uma série em parceria com o Telecine, nós ainda trazemos o debate sobre um filme fundamental para celebrar o Dia da Consciência Negra. Por isso viemos falar sobre “Harriet”, longa que foi indicado ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Canção, e que conta a história de uma personagem histórica importantíssima: Harriet Tubman.Rafael Arinelli e Daniel Cury recebem Carissa Vieira (Canal Carissa Vieira) e Thamires Viana (Cineclick) neste episódio. Assim, discutimos coisas como a visão mítica e religiosa que “Harriet” traz à biografada, o apagamento das mulheres negras que lutaram ao longo dos séculos, o pouco conhecimento que temos sobre ela, e a importância de se contar essas histórias no cinema. Falamos sobre os acontecimentos apressados do filme, as cenas importantes e a tensão que existe (ou não) nas situações. Tem também conversa sobre a diferença que faz uma mulher negra na direção do filme, a atuação de Cynthia Erivo, questões relacionadas aos vilões

Aconteceu de 22 de outubro a 4 de novembro de 2020 a 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.Certamente, esta foi uma edição marcante para os organizadores, não só pela pandemia que o mundo vive, mas também pelo constante ataque a cultura que o país também tem enfrentado. Dentro deste aspecto, reforça-se a história da Mostra de São Paulo, que foi criada em plena ditadura militar, resistiu a desmontes do cinema nacional e lutou para sobreviver em tempos de crise.Rafael Arinelli e Daniel Cury resolveram fazer um episódio totalmente diferente do convencional para homenagear a 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que durante as duas semanas que esteve ativa, exibiu 198 títulos de 71 países em três plataformas e em dois cinemas ao ar livre.Ajudam a contar essa história, Fernando Machado (Plano-Sequência), Carlos Carvalho, Isabel Wittmann (Feito por Elas), Michel Gutwilen (Plano Crítico), Julia Gavillan e Nayara Reynaud (Nervos).Um podcast diferente para vocês, que vai abordar a história da Most

Nossa experiência com o consumo de filmes mudou vertiginosamente nos últimos anos, e tudo o que queremos é assistir ao filme na hora que pudermos! Mas os serviços de streaming são muito mais do que apenas um repositório de filmes, e o diretor de aquisições do Telecine veio explicar isso!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Sóvero Pereira, Diretor de Conteúdo e Aquisições do Telecine, que conta várias curiosidades e fatos sobre o trabalho de uma plataforma de filmes. Falamos sobre o streaming do Telecine, como os filmes são selecionados para chegar na plataforma, a curadoria humana para escolher as produções independentes (não, ela NÃO tem base no gosto pessoal dele!), e elementos importantes de seleção de filmes para levar às pessoas novidades com base no gosto delas. Tem papo sobre o consumo de blockbusters, cinema nacional, e até filmes “nichados” que podem ajudar na formação de novos cinéfilos! E também tem conversa sobre o novo serviço de lançamentos, o Premiére Telecine, que lança filmes que não p

A essa altura, você já deve ter visto “Os 7 de Chicago”, mas aposto que não viu um debate profundo e detalhado sobre todas as questões que o novo filme de Aaron Sorkin traz em sua trama, certo? Então seus problemas acabaram!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Cris Siqueira (Canal Cris e Panda) e Marina Oliveira (Plano-Sequência) sobre vários assuntos pertinentes: o lançamento do filme em streaming e sua relação com o Oscar e as eleições americanas. Tem também debate sobre as questões da militância, do clímax e do anticlímax do filme, da polarização que ocorre entre Abbie Hoffman e Tom Hayden, e de questões relacionadas à Guerra do Vietnã e o contexto da época. Tem conversa sobre a montagem do filme (erros e acertos), o racismo e a forma como o filme o explora, os diferentes espaços que o longa apresenta, e uma série de questões sobre vários temas que circundam “Os 7 de Chicago”. É podcast pra se aprofundar MUITO! Então clique no play agora!Participe do nosso grupo no Telegram: https://t.me/cinemacao •

Se você gosta dos filmes do Marco Dutra, vai adorar este podcast! Tivemos o prazer de bater papo com o diretor de Quando eu Era Vivo e O Silêncio do Céu, e co-diretor de Trabalhar Cansa, As Boas Maneiras, e do mais recente Todos os Mortos. É hora de conhecer mais sobre ele para poder entender melhor seus filmes.Rafael Arinelli, Daniel Cury e Davi Vilela conversam com Marco Dutra, que conta muito sobre suas origens: sua relação com as fitas cassetes e a era das locadoras, sua paixão por desenho da Disney, sua escolha pela faculdade de cinema, e os primeiros curtas realizados já em parceria com a amiga Juliana Rojas. Marco Dutra fala sobre seus interesses, muitas curiosidades das realizações de seus curtas, e sua relação com a música (incluindo as aulas de piano e a vontade de compor) - incluindo um leve spoiler de sua série Noturnos, que acabou de estrear. Marco ainda comenta sobre filmes que não gosta, e cita os próximos projetos, incluindo o lançamento comercial de Todos os Mortos para breve. Ah, e depois ai

Chegou a hora de ter um papo leve sobre uma série pesada! The Boys terminou sua segunda temporada e continua na boca do povo por ser surpreendente e crítico em relação ao conceito de super-heróis. Por isso, decidimos conversar sobre a série e trocar ideias, além de pensar nos elementos que estão presentes nela.Rafael Arinelli, Daniel Cury recebem Cauê Petito e Antônio Xaxim (Geração M) para falar sobre vários pontos importantes: a escolha de exibição do Prime Video em formato semanal, o que é importante por vários motivos, o engajamento nas redes sociais, o ritmo dos três primeiros episódios, e a profundidade de alguns personagens. Tem papo sobre os quadrinhos originais, que são cínicos por serem cínicos, e como a série é melhor que o conteúdo original, além de debate sobre a indústria farmacêutica, o uso de músicas, questões relacionadas a Alan Moore, estudo do personagem Homelander, além de um importante debate sobre a função do refrigerante Fresca. Vem com a gente!Participe do nosso grupo no Telegram: http

Dia das Crianças chegando, e você quer ver um filme legal com elas. Mas será que você já pensou na importância de saber escolher um bom filme para seus filhos-sobrinhos-netos-primos? E de que forma os pais das crianças de hoje devem se preocupar com a criação dos filhos? Aqui no Cinem(ação), a gente não se contenta em citar filmes e desenhos para ver com a garotada: nós queremos discutir mais além e ir para assuntos importantes para mães e pais!Rafael Arinelli, Daniel Cury e conversam com Martha Lopes (Podcast Mãezonas da Porra), mãe do Gabriel e do Felipe, e Beto Padreca (Miolos Fritos), pai da Malu e da Emília. Primeiro, falamos sobre a preocupação com o tempo de tela das crianças (e a flexibilização disso na pandemia), e a relação com o streaming (tanto no quesito da falta de propaganda quanto da possibilidade de escolher). Então, falamos sobre combinados com os filhos, os algoritmo da Netflix, a criação dos pequenos e a escolha de filmes (bem como os filmes antigos e seus problemas para eles). Comentamos

Talvez todo mundo estivesse precisando de um filme agradável e leve como este. Enola Holmes estreou naquele serviço de streaming e todo mundo só fala nele. Até porque todo mundo gosta do Sherlock, irmão dela. Por isso, nós aqui no Cinem(ação) também vamos dar nosso pitaco. Mas se prepare: a gente quer ir além de simplesmente analisar o filme!Rafael Arinelli, Daniel Cury e Henrique Rizatto conversam sobre o formato adolescente “coming-of-age” do longa e seu estilo baseado em um livro para adolescentes. A linguagem televisiva, o uso de flashbacks, a didática e os efeitos são assuntos comentados. Além disso, conversamos sobre a câmera próxima e outros usos típicos do diretor Harry Bradbeer (Fleabag), o vai e vem da trama, o subtexto de como o filme mostra questões relacionadas às mudanças geracionais, e a linha temporal que o filme representa em relação ao movimento sufragista, ao período vitoriano e aos escritos de Sir Arthur Conan Doyle. Ah, e é claro: vamos comentar a famosa quebra da quarta parede! Então vem

Com grande elenco, o filme O Diabo de Cada Dia estreou na Netflix e já conquistou muita gente: mais do que “rostinhos bonitos”, o longa tem seu grau de importância, já que retrata uma história do interior dos Estados Unidos que discute os fantasmas do passado e a herança que as pessoas carregam dos seus pais e de questões não resolvidas.Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Larissa Paiva e Tiago Maia (ambos do Supercuts) sobre diversos pontos (negativos e positivos) de O Diabo de Cada Dia. Tem debate sobre o ar desesperançoso do longa, e como isso conversa não apenas com os dias de hoje, mas também com o estilo gótico que permeia a obra. Falam sobre o estudo de cenário, a presença do narrador, o fanatismo religioso dos personagens, relação entre fé e perversidade, o Deus silencioso e ausente. Tem críticas à falta de uma “razão de ser” para o filme, bem como sua profundidade que vai até um certo nível, e apontamentos relacionados à alegoria do livre-arbítrio divino, e o lugar que o filme ocupa no espectr

Que o ano de 2020 está muito estranho, isso todo mundo sabe. E com isso, as notícias e novidades do cinema ficam um pouco confusas. Sem contar que ainda estamos em uma espécie de limbo de lançamentos, já que tem filme chegando em alguns lugares, mas ainda com dados e números confusos para prevermos algo para o futuro, como o sucesso internacional de Tenet e seu fracasso nos EUA, e as decisões erradas envolvendo Mulan. Mas tem MUITO mais para ser discutido!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Julia Gavillan e Thamires Viana sobre a crise causada pela pandemia na produção audiovisual (do Brasil, EUA e Europa), e como estamos convivendo com tudo isso (incluindo pitacos sobre infectologia), as situações de Tenet, Mulan e Duna, grandes blockbusters que estão na corda bamba do debate. Tem discussão sobre o futuro da sala de cinema, do streaming e dos festivais (que vão ficar mais nichados, provavelmente), além de questões sobre investimento em cultura e a importância da diversidade, o que nos leva ao Oscar e

Eis que O Auto da Compadecida completa 20 anos de sua estreia no cinema (e 21 desde que passou na TV como minissérie). Então é hora de falar sobre o filme dirigido por Guel Arraes e baseado na obra de Ariano Suassuna. Se prepare, que a riqueza cultural que podemos extrair desta obra é incrível. Trata-se de uma história sobre muitas coisas, especialmente sobre a morte, “o mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a Terra”.Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Fabiana Pedroni (Não Pod Tocar) e Matheus Macedo (autor do Cinem(ação)) sobre o humor presente na vida de quem vive uma realidade tão difícil como João Grilo e Chicó, a presença de questionamentos quanto ao racismo e outros temas. Tem debate sobre o que são os Autos (peças teatrais religiosas), a forma como João Grilo dá ritmo à narrativa, paralelos com outras obras (como Morte e Vida Severina), e questões histórico-culturais importantes que vêm da peça teatral e só ficam maiores com a obra audiovisual. Vem com a gente q