Sinopse
"A arte da fermentação" é muito mais que um livro de receitas… É bem verdade que o livro ensina como fermentar, mas, muito mais importante que isso, você conhecerá as implicações da fermentação e saberá por que um ato tão cotidiano e prático como fazer o próprio chucrute é nada menos que uma maneira de se engajar no mundo. Ou, melhor ainda, uma maneira de se engajar em vários mundos diferentes, um aninhado dentro do outro: o mundo invisível dos fungos e bactérias; a comunidade na qual você vive; e a indústria alimentícia que está minando a saúde do nosso corpo e do nosso planeta. Isso tudo pode parecer grandioso demais para um simples pote de chucrutes, mas a incrível façanha que Sandor Katz conseguiu realizar neste livro é convencer o leitor da verdade dessa alegação. Fermentar a sua própria comida significa fazer um eloquente protesto – dos sentidos – contra a homogeneização dos sabores e das experiências alimentares que hoje se estende como uma vasta planície indiferenciada por todo o nosso planeta. O ato também é uma declaração de independência de uma economia que preferiria que fôssemos todos consumidores passivos de suas commodities em vez de criadores de produtos originais para nos expressar e expressar os lugares onde vivemos.