“Gente não é boi de carro pro carro de boi puxar”: Camponeses e a Organização Política no Sudoeste do Paraná (1964/1985)

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Sinopse

“Nós do grupo cheguemos a uma conclusão que tamos muito oprimidos, pouca terra, preços mínimos dos produtos agrícolas não recompensa e a mais que o preço mínimo nunca peguemos. (CAMBOTA, ano 6, nº 32, fev, 1979, p. 12).”
A utilização do sujeito coletivo “nós” para que sejam feitas as questões ou as denúncias é sintomático. Sinal de que as conclusões a qual chegaram foram debatidas e acordadas coletivamente. Naquelas reuniões, havia análises de conjunturas sendo feitas pelos camponeses sobre as políticas econômicas e agrícolas que eram implementadas e que os atingiam diretamente, a denúncia sobre a diferença (em porcentagem) entre o preço mínimo e os impostos evidencia isto. Diante de tais análises, a conclusão que chegam é a de que pertenciam para a classe dos oprimidos.