O Parque

Sensível e realista, com senso histórico aprofundado e uma mão firme e detalhista de exímio ficcionista, Alfredo Caminada traça o retrato apaixonado da saga de Alberto Silveira e de seu eterno amor por Luiza, mesclado, como na vida, a outros tantos amores que nos envolvem e seduzem. Em suas próprias palavras: “Não é uma biografia. Somente conto o que me pareceu ter sido importante para ele, um homem que construiu um império dentro do Direito: sua firma foi a mais destacada de sua cidade, quem sabe até de seu país. Foi um dos homens mais ricos e poderosos de sua época”. A trama se desenrola num país imaginário, porém caracterizado por traços facilmente identificáveis: “Foi um homem como poucos. Por isso, reconheço que poderia ter vivido em qualquer lugar civilizado”.