Momento Da Política - Merval Pereira

Merval Pereira faz uma análise do debate entre Trump e Biden. ‘Trump mente o tempo todo e Biden não teve energia e nem capacidade de raciocínio rápido para contestar’. Comentarista destaca que Biden estava com cara de quem não sabia onde estava. ‘Vai ser um desastre. Acho que Biden devia desistir mesmo’. Biden não está em condições de convencer o eleitor. ‘Ele aparenta estar impossibilitado de governar’. Merval destaca que vai ser preciso convencê-lo a desistir e achar uma alternativa.

Merval Pereira fala sobre a decisão do STF de descriminalizar a posse de maconha para uso pessoal. Comentarista destaca a crítica feita por alguns ministros durante o voto sobre a necessidade do STF não entrar em disputa política. ‘Mais um embate entre o Supremo e o Legislativo que poderia ter sido evitado’.

Merval Pereira faz uma análise de uma entrevista concedida pelo presidente Lula ao portal UOL na qual ele falou sobre a decisão do STF descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Lula disse que o STF não tem que estar em todas as discussões. Comentarista concorda com a decisão de descriminalizar e definir uma base para diferenciar quem é usuário e quem é traficante, mas, segundo ele, o Congresso é que tem que definir as coisas. 'Supremo poderia simplesmente se recusar a discutir questões que estão no Congresso'.

Merval Pereira fala sobre a postura política do presidente Lula e o encontro que ele teve com Fernando Henrique Cardoso. Comentarista analisa que Lula compreendeu que precisa dos ‘órfãos’ do PSDB, de centro-esquerda, para combater a direita. ‘Ele precisa ir para o centro do ringue. Ele está muito focado na turma dele’.

Merval Pereira faz uma análise sobre o fenômeno da direita e da extrema direita no mundo. ‘A extrema direita aprendeu a usar as redes sociais de maneira muito forte fazendo com que a própria direita fique acuada diante de pautas mais radicais’.

Merval Pereira faz uma análise da semana complicada para o governo. ‘Lula anda numa fase difícil. Muito por causa dele, dos acordos que fez e das atitudes que tomou’. Comentarista destaca a posição do presidente contra o Banco Central.

Merval Pereira faz uma análise das decisões tomadas no Congresso Nacional pautadas por interesses pessoais de deputados e senadores. “Os congressistas, de uma maneira geral, passaram a ser defensores de nichos eleitorais. Eles atendem a anseios de grupos minoritários, mas que tem muita força e repercussão política. É impressionante o número de projetos que saem da cartola de Arthur Lira, que estavam adormecidos, não interessam a maioria da população e não são prioritários”. Comentarista destaca a distorção da vontade do povo.

Merval Pereira faz uma análise da fala do presidente Lula em relação ao Banco Central e a taxa de juros durante entrevista ao Jornal da CBN. Randolfe Rodrigues, líder do governo no Senado, disse que Galípolo, indicado por Lula, tem que votar pela baixa de juros. ‘Se o Galípolo votar a favor da manutenção da taxa de juros, vai criar um problema com Lula. Agora, se ele votar contra só para agradar o Lula, será um péssimo sinal para quando ele for presidente do Banco Central’.

Merval Pereira faz uma análise da entrevista do presidente Lula ao Jornal da CBN. ‘Lula precisa ter uma explicação para a perspectiva da economia brasileira. E Lula já escolheu: o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto’. Comentarista destaca que, se confirmar que não haverá corte de juros, e a decisão for por unanimidade, Campos Neto terá os últimos meses à frente do BC muito ruins politicamente. Merval explica que a escolha do novo presidente do Banco Central será mais política do que técnica.

Merval Pereira fala sobre o desempenho de Lula no G7, como convidado. Comentarista destaca que, atualmente, a imagem externa do Lula é melhor do que a interna. Nessas ocasiões, Lula defende teses muito boas. Tudo que o mundo precisa e quer ouvir. ‘Agora, o que ele fala não combina com o que ele faz. Esse é o problema. No final das contas, não tem consequência. Não tem nada que termine favoravelmente’.

Merval Pereira faz uma análise da semana desafiadora para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As coisas começaram a melhorar a partir de uma declaração conjunta com a ministra Simone Tebet sobre a possibilidade de corte nos gastos públicos. Nesta sexta-feira, ele recebeu apoio da Febraban. ‘A situação melhora à medida que ele se compromete com o corte de gastos e piora no PT’. Comentarista destaca que o espírito do PT não é de corte. ‘Lula sabe que para não deixar a economia desandar tem que dar apoio a Haddad, mas na hora ‘h’ ele tira a escada.

Merval Pereira fala sobre a postura do presidente Lula diante do indiciamento do ministro Juscelino Filho. Lula diz que o ministro tem o direito de provar que é inocente. ‘Evidente que uma pessoa indiciada por corrupção não pode continuar no governo. Ele que saia e vai se defender. Mas não pode colocar o governo na linha de frente dessa investigação’. Comentarista destaca que Lula está em uma situação em que tem que aceitar tudo, ‘ir levando’.

Merval Pereira fala sobre as disputas propositais entre deputados na Câmara e o engajamento nas redes. ‘Distorção das redes sociais e da política estão levando a essa situação. O Congresso já não representa mais a população, representa nichos que os políticos eleitos exploram durante o mandato. Não importa que eles não façam nada, o que importa é que eles façam barulho’.

Merval Pereira fala sobre as votações que estão para acontecer no Congresso Nacional. “O governo está em uma enrascada danada. Muita coisa para ser votada e tudo, provavelmente, contra o governo”.

Merval Pereira destaca a que a ascensão da direita foi um fato importante na eleição do Parlamento Europeu. ‘O grupo de centro-direita é que brilhou na campanha’. Ele explica que, no conjunto do Parlamento Europeu, a extrema-direita e a direita ainda são minoritárias. Os partidos de centro são majoritários, embora tenham perdido no tamanho. Merval ressalta que Macron decidiu dissolver o Parlamento e chamar novas eleições, provavelmente, com receio que a onda direitista na Europa aumente com o passar do tempo. Comentarista cita os reflexos do cenário na política brasileira.

Merval Pereira fala sobre o projeto de lei ‘ressuscitado’ que veta a delação premiada de pessoas que estão presas. ‘O projeto foi ressuscitado porque interessa imediatamente a alguém’. Uma discussão jurídica que, como sempre, tem saídas e interpretações variadas. Comentarista destaca que, se a intenção de Arthur Lira for ajudar Bolsonaro e anular a delação de premiado de Mauro Cid, evidente que Lira já pensou na solução. ‘Tudo indica que tentarão fazer alguma coisa’.

Merval Pereira fala sobre a ‘taxação das blusinhas’. Comentarista destaca que, se não fosse véspera de eleição, a taxação já tinha sido aprovada sem grandes problemas. ‘Uma vitória do lobby da indústria nacional’.

Merval Pereira faz uma análise da PEC das praias. ‘Não tem sentido nenhum, neste momento, em que o mundo vive uma mudança climática violenta, mexer com isso. Se for para mexer, é para preservar Não pode ficar mexendo em questões delicadas como essa sem estudos, sem um projeto cuidadoso’. Comentarista destaca que não faz sentido. ‘O momento é de estudar maneiras de proteger as cidades’.

Merval Pereira comenta posse de Cármen Lúcia como presidente do TSE. Ele destacou que, após a gestão rigorosa de Alexandre de Moraes, ela terá um ambiente mais tranquilo para trabalhar e poderá trazer uma gestão importante, ajudando a normalizar e rever algumas decisões dos tribunais superiores.

Merval Pereira critica a decisão do Supremo que considerou constitucional a lei que veda a nomeação de um político para a direção de empresas públicas. Por outro lado, foi entendido que nomeações e indicações que já tinham sido feitas enquanto estava válida a decisão liminar, continuaram valendo. Para o comentarista, a decisão 'é um erro de interpretação, porque as leis não podem variar de mês a mês'.