Yoga Contemporâneo

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 172:37:49
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

Roberto Simões é mestre e doutor em Ciência da Religião pela PUC-SP. Investigou a ressignificação simbólica do yoga à luz da ciência biomédica em sua dissertação e o papel dos klesas no yoga brasileiro em sua tese. Saiba mais em www.yogacontemporaneo.com

Episódios

  • Verdades Inconômades

    08/08/2022 Duração: 10min

    https://www.yogacontemporaneo.com/post/verdades-incon%C3%B4mades-sobre-yoga

  • Yoga como Clínica?

    04/08/2022 Duração: 09min

    https://www.yogacontemporaneo.com/post/o-pensar-certo-yoguico

  • Yogas Contagiosos, Selvagens e Nômades

    04/08/2022 Duração: 05min

    https://www.yogacontemporaneo.com/post/yogas-monstruosas-e-contagiosas

  • Não Habitamos, Somos Corpos

    02/08/2022 Duração: 04min

    https://www.yogacontemporaneo.com/post/n%C3%A3o-habitamos-somos-corpos

  • Yogas bárbaros e civilizados

    01/08/2022 Duração: 10min

    https://www.yogacontemporaneo.com/post/entre-yogares-b%C3%A1rbaros-e-civilizados

  • A Busca do Eu (audio)

    07/07/2022 Duração: 15min

    Saiba mais acessando: https://www.yogacontemporaneo.com/

  • Yogin em Perspectivismo: Um Ensaio

    05/07/2022 Duração: 08min

    Os povos originários ameríndios vivem por aqui há mais de 50mil anos. São descendentes de corpos asiáticos, afirmam antropólogos e arqueólogos. Isso já supõem uma ancestralidade bem anterior as filosofias indianas e, obviamente, greco-romana. Este ensaio pressupõe yoga, como algo além das tecnologias que chegaram a nós, existentes modernos podemos pressupor. Aos nossos ancestrais originários das Américas, todos e tudo que existe é humano, o que diferencia-se são os corpos. Isso amplia (em verdade, resgata) o “ponto de vista da imanência, e não apenas seu conceito”. Mais simples, o que varia é a natureza e não a cultura. A ideia dominante hoje entre a “cultura” yoguica moderna, é a dos yogins como xamãs com o poder|siddhi de transformar seus corpos para aprender a “ver” quem se realmente é (“mente”, alma, purusa). O que é verdadeiro: cada corpo (natureza), variando, observaria o mundo (cultura) diferente e criando “mundos outros”. Entrementes, a perspectivista ameríndia inverte essa lógica: a cultura é const

  • Livre-Pensador do Yoga (aula aberta)

    28/06/2022 Duração: 01h16min

    Yogar visa a desalienar. A desaceleração é uma condição para a desalienação e não seu produto final. A desalienação, no que lhe concerne, é um conviva a nos afastarmos do ser solitário ao estar solidário. Não é o fim de mayas o objetivo dos yogas, mas a possibilidade de inventar utopias qUE caibam em coletivos outres qUE comportem mais e mais vidas potentes. Yogins hj são, quase todes, especialistas em técnicas e alunos do ensino básico na capacidade da reflexão crítica e dialética de seus próprios tempos históricos. O livre pensar yoguico (de hoje ou de ontem, das bandas de lá ou de cá) reside em reaprender a estar desperto ou à espreita do jogo que se joga. A forma social de se organizar capitalisticamente transformou yogins e yogas e seus yogares em seres solitários, afastando-os da solidariedade e distanciando corpos e vidas. Haverá um dia em que a hegemonia (consenso) de que há uma “régua” yoguica, dará passagem ao bom-senso plural, híbrido e nomádico dos yogares para fora do fetiche| feitiço (quebra

  • Diálogos entre um Yogin Nômade e outro Neoliberal

    28/05/2022 Duração: 02h24min

    Yogar é compreender-se como um ser inacabado, portanto, humano. Yoga é um aliado à humanização, pois alguns de nós agem de forma desumana. No processo humanizador yoguico há q superar a ignorância ou alienação de si (avidya). Mas tem mais. Yogins autênticos aprendem q suas alienações (ou mayas) constroem sentidos a ele e, uma vida sem mayas, é só des-ilusão. Aqui bugou né tiozão? Te pego pela mão. Yogar é (0) saber-se alienado; (1) inventar mayas pra viver; mas (2) q seja compartilhado (pra tu não ser esquizofrênico de hospital ou líder de seitas) e (3) ter consciência q se vive nele, caso contrário vc volta ao nível zero: um total alienado de si (e de outros), portanto, desumano. Yoga pode ser td o q lhe ajuda a ser humano. Há q saber estabelecer um jeito de viver, mas sem cair na desesperança ou na arrogância dos tolos q acham q sabem td: iluminou. Todo yogar inautêntico navega na superfície de um mestre e|ou de livros revelados. Os yogas autênticos orbitam na dialógica educador-educando. Estes, se be

  • Yoga Malandro: um "sul" aos novos yogins

    03/05/2022 Duração: 10min

    O malandro é uma personagem muito conhecida na cultura brasileira. Quase sempre anda no fio da navalha, entre o desonesto que se aproveita da ingenuidade alheia e a sapiência e vivacidade de quem aprendeu a viver uma vida que valha a pena, inventor de sua própria ética, que não a hegemônica. A própria etimologia da palavra malandro acompanha um "viver de um jeito outro". Malandre, palavra de origem francesa, designa o nome de uma sarna que acomete as juntas de cavalos, modificando o andar "correto" do animal. Há ainda o termo malandria, do latim vulgar, que refere a negro (do grego melas), pois é a cor da pele de doentes com hanseníase, afastados do convívio social. Todos estes, entrementes, se referem ao não trabalho, o ócio e, mais do que isso, de outras maneiras de "ganhar a vida", um "mal andar" ou "mau jeito", uma vida não-convencional (ver DaMatta 1997, posição 2408). A expressão se incorpora ao contexto brasileiro, sobretudo, no período mais disciplinador da política populista, durante o governo do

  • Yoga Como Força| Aula Aberta

    01/05/2022 Duração: 56min

    Trajetória da chegada do Yoga no Brasil.

  • Yoga Bija| O Germe do Yoga

    12/04/2022 Duração: 38min

    Os assuntos abordados por aqui podem parecer estranhos, espinhosos e, aparentemente, desconexos com o "mundo (des)encantado" dos yogas mais "legitimados". É sobre isso… Há muitas "estórias" sobre a história do yoga. Yoga é Malandro, pois desviante. Ninguém consegue puxar o fio

  • Yoga Da Diferença

    12/04/2022 Duração: 34min

    Há, entre a indiferença e a repetição, o diferente. Uns fazem-yoga e outres q flores-yogin. Buscar seu yoga, não é descobrir um novo nicho de mercado, mas yogar como obra de arte. O saber do yogin não vem do mercador replicante ou do indiferente, ambos não sabem provocar o q distingue. Há q remexer o fundo q sobe à superfície “sem deixar de ser fundo”. Na emersão forma, enqto imersos, agem na alma das gentes. Iyengar Yoga é a forma q o homem Iyengar e suas circunstâncias deram à sua força de fundo. Assim como a Yogaterapia-Hermógenes e a Restaurativa e o Sarra, às mulheres Miila e Tainá. E com vc? Yogas Indeterminados, são espontaneístas; Yogas Determinados, idealistas. Yogar na Diferença, causa espanto, pois surge do fundo, desformado, ainda sedentário; por isso mesmo precisa ser representado (nunca interpretado). Há então, q se aprender a mediar o yoga diferente q emerge do seu fundo disforme para (re)presentá-lo. É um processo longo e gradual. É sobre viveka do q falamos: discernir sem forma q surge da

  • A Tradição Capitalista do Yoga

    11/03/2022 Duração: 24min

    É engraçado como minha geração lutou pela hegemonia da subjetivação indiana em suas vidas. Todos se esforçaram por parecerem indianos, sobretudo, hinduístas. Fugiam do Brasil? A geração posterior, herdou os matizes conservadoras, mas se associaram ao capital. Estão tds buscando ainda a “tradição” perfeita, original e modelar, em simultâneo, em q refinam isso com mkt neoliberal. Sedentários de alma “ancestral”. Os novos yogins BR, ainda não conseguiram escapar da estirpe servil q marcou a minha época. O que é curioso, a mim ao menos, é saber q o yoga ganhou espaço entre brasileiros nos anos 70, justamente qdo a Tropicália debochava de td pedantismo dos “artistas clássicos” no BR, como cafonas e antiquados. Lembre-se q houve a marcha contra a guitarra elétrica em Sampa, liderada por Elis Regina e outros representantes da MPB “de vdd”. Caetano, Gil e Jorge Ben, entrementes, nunca desejaram aniquilar Elis e cia., mas “comê-los” com farofa e o q viesse. No yoga BR hj essa “cafonice” ideológica e estética de la

  • Amor Fati

    07/03/2022 Duração: 03min

    Amor Fati E aí o encontro infeliz acontece. Falta de potência, cansaço e des-animo, td sem alma. Ninguém escapa a isso. O mundo é tão gde e diverso q há momentos que esbarramos em corpos que não compõem com o nosso: uma frase mal-dita, um olhar atravessado, às vezes nós e outros {se passam}, atravessam de tal forma nossas formas e conteúdos que, por estrias|marcas|traumas da vida vivida, nos re-conduzem à {habitus} comporta|MENTAIS - corpo e mente q nos desPRANAM. É tiozão, tu achas que Seu Dada vazou do Tibete a pé pelos Himalaias e Seu Titi do Vietnã, sorrindo? E tu achas q Yogar|Meditar vai ALISAR essas estrias|marcas {desapranizantes} dos sulcos q nos demarcam infelizes? Não, definitivamente não é a práxis yoguica|meditativa diária e constante que irá remover traumas. Esses sulcos que deságuam no mar revolto de pensamentos e ações dos maus encontros não cessam pelo simples ato de utilizarmos algumas técnicas combinadas - asanas, mantras, kriyas, mudras e pranayamas. Yoga é aliado e não messias. Estab

  • ExalTamas

    06/03/2022 Duração: 03min

    Há qm viva yoga como meio de relaxamento, arrefecimento de sintomas. Não suPORTAM Indis-Posições: angústias, depressão, ansiedade são {toxinas} a serem eliminadas com medo de alastrarem-se e derrubarem seus frágeis corpos. E há os que vivem seus yogas como meio de escuta corporal. Filosofam fisiologicamente. Suas práxis yoguicas se alimentam dos sintomas. É uma questão paradigmática, de estar embebido de uma perspectiva positiva ou negativa. Nenhum é mais yoga do q outro. Cada um opera para fins de polaridade específicas. Eles se diferenciam pelo tempo de cozimento. Os primeiros, negativos, devem o qto antes extirpar corpos estranhos, diferentes. Demoram-se menos. Se dedicam, ademais, à filosofia do bem-estar; vivem e praticam para o dia. São imediatos, solares, rajasicos. Fritam, não cozem. Mas não deixam de ser yogiNIs por suas velocidades e acelerações. Os segundos, os positivos, são lentos. Cozinham em banho-maria seus corpos. Fogo brando. Eles se dedicam à filosofia da inquietação; vivem e praticam p

  • Espreitando-se por Entre

    04/03/2022 Duração: 03min

    Qq tentativa de mapeamento das tribos yoguicas BR, sem considerar o “jeito” q o capital neoliberal organiza seus corpos, será sempre insuficiente. Há {estilos de vida} Yoga convivendo com outros dentro de subcampo espiritual brasileiro. E essas populações yoguicas BR só existem, pois outros {estilos de vida espirituais}, muito mais antigos, permitem yogiNIs viverem entre eles. O conceito de {liberdade}, portanto, diverge, pois cartografias yoguicas outras foram inventadas. O samadhi peruano não é o inglês. Kaivalya em Matsyendra diverge de Iyengar, q pode não ser nem o q Patox pensou o q Vyasa escreveu. O {jeito} brasileiro de viver Yoga, obviamente, está atravessado por signos espirituais brasileiros. O início foi construído em meio esotérico, depois com a {mesa branca} espírita kardecista, e hj em dia assistimos a umbanda, o funk carioca, as ciências psi e religiões ayahuasqueiras, dentre outras, encantarem corpos outros tb. Esse caldeirão vem produzindo vetores e fugas bem originais. O gde jogo é resi

  • O Drop

    02/03/2022 Duração: 02min

    É tudo sobre expansão e retração o que há pra se entender sobre meditar|yogar. Todas as técnicas criadas, tradições milenares, portadores de crânios, mulheres consortes, calcanhares no cu, línguas sugando ar… expansão e retração. Todos à espera do Drop! Primeiro procure um lugar ideal, onde vc possa se esforçar pra não Ser o Eu de agora. Tudo isso que se pensa ser, out! (por isso sempre digo que o processo todo é anticapitalista, é de uma inutilidade insuportável ao povo da mercadoria) Depois prepare um corpo. Há q se desorganizar antes, pra Ser e voltar a vida. Uma morte anunciada. Amolecimentos. Um suicídio diário e coletivo de tds as populações que lhe habitam. Uma troca de pele. Coração batendo na boca. Depois a vida. A expansão ocorre, um mergulho da pedra na cachoeira. O retorno da bateria, do beat. O salto… O tempo de voo solo, a virada certa do Dj q reduziu tudo àquele momento. Expansão da pista! Os poros que se abrem, a lâmina d’água flechada pelo corpo duro que se expande, agora outro. O espa

  • Parabellum

    01/03/2022 Duração: 03min

    Alcançar a Paz exige preparar-se para a Guerra, e há uma em curso - silenciosa e nomadizando novos selvagens. Os dias contados por aulas dadas sedentarizam: namastê, mantras, saudação ao sol, asanas em pé, sentados, torções, deita, senta pra meditar, dói as costas, a mente agitada, mãos em prece, Om, Namastê e Gratidão. Foto pro insta. Esforçar-se pra sorrir. Descanso atualizando feed’s e organizando o retiro de carnaval, formação em março… responder aos capturados da leadpage. Vc está em guerra, perdendo e exausta. A arruda murcha na orelha já não estão dando conta de manter os kriyas em dia. Há um oco q ecoa no tórax. Capturade estamos. Não passa mais nada. Sua alternativa tem sido trabalhar pra eles: tatus e anões do yoga. Não é contraditório rezar {cittavrttinirodha} enqto passa óleo de cortisol no ajna chackra? Essa é mandinga a se quebrar: resgate da escuta de corpos. 1. Normatizar performances; 2. Estabelecer autovigilância cte do desempenho; 3. Aumentar a competitividade. Não é + sobre solidari

  • Yogins Morrem no Final

    28/02/2022 Duração: 03min

    Aos incautos não-iniciados ainda Tá difícil acompanhar? Oi? Sim sim, é só não parar, avançar, recuar… permitir-se se desterritoriallzar. - “É td meio louco, né?” - “Todo louco é o que não sou eu ainda, saca?”. Achei melhor não comentar, mas não há outro jeito pra disruptura| mutação. - “Se são signos iniciáticos? Não não, é q eu preciso matar vc em alguma parte do processo, é só por isso o incômodo. Sim, vc morre no final”. (Me pergunta sobre as armas a usar) - “Deixa eu ver? Hmm, pega essa outra lima aqui, ela é mais fina”. - “Experimenta agora. Volta pro conto 1, e revisite-o inúmeras vezes até fazer passar algo”. Ela já usou jurema, cachimbo e lima, diz. Qdo vai entender q é preciso, antes, se encantar. E isso exige um ponto de cozimento. E cada um aprende sozinho o seu. Experimentações! Não adianta o livro agora, avisei-a mais outra vez. Só com proteção pra entrar nas estórias. - “Senta aqui do meu lado. Já vai começar, mas te explico novamente. Não! (ela ri). Um dia incorporará outra lógica.

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