Brasil-áfrica

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Sinopse

Reportagens de nossos correspondentes no continente africano sobre fatos políticos, sociais, econômicos, científicos ou culturais, ligados à realidade local ou às relações dos países com o Brasil.

Episódios

  • Freira brasileira cria programa de microcrédito para mulheres na Etiópia

    12/03/2022 Duração: 07min

    Ela optou por não ter filhos biológicos, mas perdeu a conta de quantas pessoas tiveram dela o amor digno de uma mãe. Como já são mais de 40 anos vivendo fora do Brasil, às vezes irmã Maria Bandieira até se esquece como algumas palavras são ditas em Português. Vinícius de Assis, correspondente da RFI na África Mas além do sotaque gaúcho, ela não deixa de lado a fé que a faz seguir em frente, ainda mais morando em um lugar com tantos desafios.Uma religiosa que já cavou covas para enterrar muita gente, mas que se orgulha em dizer que crianças também vieram ao mundo através das mãos dela.Irmã Maria revela que uma vez pensou em desistir da missão no continente africano, diante das dificuldades iniciais, mas persistiu e chegou até aqui, ensinando e aprendendo com o povo etíope, principalmente com as mulheres.Ela destaca a diversidade da Etiópia, onde lida, na capital Adis Abeba, com médicas e outras profissionais bem esclarecidas, mas no interior o contato mais próximo foi com mulheres mais simples, pobres, muitas

  • Lições e desafios de uma feminista brasileira em Uganda

    15/01/2022 Duração: 05min

    Foi a convite do atual companheiro que Marília Cardoso visitou Uganda pela primeira vez, em junho de 2018, quando desembarcou na capital, Campala. Feminista interseccional e radical, como ela mesma se define, desde pequena a paulistana é apaixonada por causas sociais e viu no país do leste africano um ambiente perfeito para colocar em prática o que aprendeu nos últimos anos sobre desenvolvimento social com o recorte de gênero, bandeira que ela orgulhosamente levanta há muito tempo. Vinícius Assis, correspondente da RFI na África do SulHoje, aos 35 anos, Marília tem total ciência dos privilégios que a pele alva a traz nessas terras e a mantém afastada de riscos aos quais as mulheres negras locais estão expostas, mas também diz não querer se colocar como a salvadora branca tentando remediar as mazelas deste povo. Ela foi disposta a ouvir e aprender bastante sobre seu papel de estrangeira branca nessa região.Durante a pandemia, ela e outras duas brasileiras – Helen Rose e Elisa Pires – fundaram o Instituto Agali

  • Violência, pandemia e estereótipos fazem parte de rotina de psicóloga brasileira na África do Sul

    18/07/2021 Duração: 05min

    A psicóloga brasileira Mara Perrotti acompanha de casa, em Joanesburgo, as últimas notícias sobre a onda de violência na África do Sul, como se já não bastassem as consequências da pandemia na vida de quem mora no país que registrou quase 40% dos casos de Covid-19 no continente africano. A paulistana se disse triste e surpresa ao ver isso acontecendo, mas nada que a abale psicológicamente ou a impessa de continuar pensando em ajudar os outros. Por Vinícius Assis, correspondente da RFI na África do SulPor ter morado em São Paulo ela diz que, “infelizmente”, já está um pouco familiarizada com manifestações violentas. “Lá acontece também. É um desastre isso, triste de se ver. Em São Paulo, a gente já convive com violência. Então, a gente fica meio 'casca grossa' com isso”, afirmou. Mas ela sabe que outros brasileiros vivendo no país ou que pensam em ir para a África do Sul acabaram ficando preocupados. “É ruim, pois a pessoa já começa a pensar em ir embora”, lamentou.Um dia antes de o governo sul-africano impor

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