Reconstrução De Identidades No Exílio: Memórias E Histórias Dos Angolanos Da Diáspora No Rio De Janeiro (1992-2006)

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Sinopse

Os longos anos da guerra civil angolana causaram muitos deslocamentos dentro do país como também a emigração em alto escala. Essa mudança geográfica implica uma mudança de hábitos e valores. Ocorre uma adaptação cultural que interfere significativamente na (re)construção identitária. Nesse processo, a memória revela-se um bem precioso porque serve para reconstruir, afirmar sua identidade. Ela não é uma simples reprodução do passado, mas, sim, uma elaboração, uma reconstrução do passado no presente.
A sobrevivência no exílio cria novas imagens e novos sentimentos, que geram novos valores no meio de ilusões e desilusões na terra de asilo. As discriminações e perseguições que sofrem os exilados angolanos acentuam as desilusões no que diz respeito às expectativas que tinham em relação ao exílio, desconstruindo-se, deste modo, o mito da terra de asilo. Tudo isso faz com que, enquanto estão no palco do exílio, as pessoas (re)construam constantemente suas diversas identidades. Sonhos, esperanças e desilusões às vezes misturam-se ao longo da experiência migrante do exilado.
Palavras chaves: identidade nacional, reconstrução de identidade, exilados, Angola, Brasil.