Perguntar Não Ofende

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende As eleições autárquicas mobilizam muitos milhares de portugueses em candidaturas partidárias e independentes às assembleias de freguesia, assembleias municipais e câmaras municipais. Se há uma festa da democracia, é esta. O “Perguntar Não Ofende” ainda não tem condições humanas e materiais para corresponder à riqueza e diversidade destas eleições. Esperemos que o venha a ter no futuro. Optou, por isso, por se concentrar nas duas autarquias politicamente mais relevantes: Lisboa e Porto. Esperando, daqui a quatro anos, ter capacidade para muito mais. São oito entrevistas, mais curtas do que o habitual, como fizemos nas últimas legislativas. O critério para a escolha dos entrevistados foi a sua atual representação nas duas câmaras municipais. Mas a grande novidade desta série de entrevistas deste podcast é a participação especial do jornalista Paulo Bald

Emissão conduzida pelo jornalista Paulo Baldaia. Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende As eleições autárquicas mobilizam muitos milhares de portugueses em candidaturas partidárias e independentes às assembleias de freguesia, assembleias municipais e câmaras municipais. Se há uma festa da democracia, é esta. O “Perguntar Não Ofende” ainda não tem condições humanas e materiais para corresponder à riqueza e diversidade destas eleições. Esperemos que o venha a ter no futuro. Optou, por isso, por se concentrar nas duas autarquias politicamente mais relevantes: Lisboa e Porto. Esperando, daqui a quatro anos, ter capacidade para muito mais. São oito entrevistas, mais curtas do que o habitual, como fizemos nas últimas legislativas. O critério para a escolha dos entrevistados foi a sua atual representação nas duas câmaras municipais. Mas a grande novidade desta série de entrevistas deste podcast

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende As eleições autárquicas mobilizam muitos milhares de portugueses em candidaturas partidárias e independentes às assembleias de freguesia, assembleias municipais e câmaras municipais. Se há uma festa da democracia, é esta. O “Perguntar Não Ofende” ainda não tem condições humanas e materiais para corresponder à riqueza e diversidade destas eleições. Esperemos que o venha a ter no futuro. Optou, por isso, por se concentrar nas duas autarquias politicamente mais relevantes: Lisboa e Porto. Esperando, daqui a quatro anos, ter capacidade para muito mais. São oito entrevistas, mais curtas do que o habitual, como fizemos nas últimas legislativas. O critério para a escolha dos entrevistados foi a sua atual representação nas duas câmaras municipais. Mas a grande novidade desta série de entrevistas deste podcast é a participação especial do jornalista Paulo Bald

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende As eleições autárquicas mobilizam muitos milhares de portugueses em candidaturas partidárias e independentes às assembleias de freguesia, assembleias municipais e câmaras municipais. Se há uma festa da democracia, é esta. O “Perguntar Não Ofende” ainda não tem condições humanas e materiais para corresponder à riqueza e diversidade destas eleições. Esperemos que o venha a ter no futuro. Optou, por isso, por se concentrar nas duas autarquias politicamente mais relevantes: Lisboa e Porto. Esperando, daqui a quatro anos, ter capacidade para muito mais. São oito entrevistas, mais curtas do que o habitual, como fizemos nas últimas legislativas. O critério para a escolha dos entrevistados foi a sua atual representação nas duas câmaras municipais. Mas a grande novidade desta série de entrevistas deste podcast é a participação especial do jornalista Paulo Bald

Emissão conduzida pelo jornalista Paulo Baldaia. Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende As eleições autárquicas mobilizam muitos milhares de portugueses em candidaturas partidárias e independentes às assembleias de freguesia, assembleias municipais e câmaras municipais. Se há uma festa da democracia, é esta. O “Perguntar Não Ofende” ainda não tem condições humanas e materiais para corresponder à riqueza e diversidade destas eleições. Esperemos que o venha a ter no futuro. Optou, por isso, por se concentrar nas duas autarquias politicamente mais relevantes: Lisboa e Porto. Esperando, daqui a quatro anos, ter capacidade para muito mais. São oito entrevistas, mais curtas do que o habitual, como fizemos nas últimas legislativas. O critério para a escolha dos entrevistados foi a sua atual representação nas duas câmaras municipais. Mas a grande novidade desta série de entrevistas deste podcast

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Chegado ao Parlamento, o PAN insistiu na sua natureza pós-ideológica, não se dizendo nem de esquerda nem de direita. Mas, verdade seja dita, foi com a esquerda que acabou por alinhar nos momentos mais importantes. Porque, fora do animalismo, não encontra à direita grandes aliados para uma agenda progressista ou ambiental. Com a saída de André Silva, o partido vive um momento decisivo. A insistência em definir-se como um partido pós-ideológico afasta-o das correntes mais sólidas dos partidos ecologistas europeus e torna-o muito mais dependente das flutuações das preocupações dos eleitores, que não estão sempre focados nas mesmas causas. Inês de Sousa Real é jurista, tem um mestrado em direito animal, trabalhou na Câmara Municipal de Sintra e foi provedora dos animais da Câmara Municipal de Lisboa. E é vegan, claro. Regressa hoje a este podcast como líd

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende A Solidariedade Imigrante presta informações e apoio a cidadãos estrangeiros, sobre direitos e deveres, processos de regularização de residência e de permanência, pedidos de asilo político, inscrição na segurança social, ou acesso à educação, à saúde ou à habitação. E, claro, apoia e acompanha trabalhadores. Foi isso que permitiu a Alberto Matos, dirigente da Associação e responsável pela sua Delegação de Beja, acompanhar a situação dos imigrantes a trabalhar em explorações agrícolas, em todo o país, mas sobretudo no Alentejo. A redescoberta desta realidade pela comunicação social surgiu, não por haver mais trabalhadores ou as suas condições laborais terem piorado, mas pelo surto de covid-19 associado às suas condições de alojamento. O país acordou porque as condições sub-humanas em que estas pessoas vivem começaram a ser um problema para os nacionais

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Na semana em que este podcast faz três anos recebemos três convidadas. As três falaram em público sobre as suas experiências de abuso e assédio. Têm em comum, serem pessoas do mundo da televisão e com grande exposição mediática. A possibilidade de denunciar tem a ver com um poder que foi conquistado. Ainda estamos muito longe de mulheres que trabalham em fábricas, em restaurantes ou em pequenos escritórios serem ouvidas e terem garantias que não sofrerão pesadíssimas consequências pelas denúncias. As três convidadas de hoje também têm em comum terem decidido não revelar nomes. É uma decisão que deve ser respeitada. Assim como a de os revelar. Barbara Guevara tem 40 anos, foi jornalista na SIC Notícias, na TSF, na RTP e na France Presse. Depois passou para o entretenimento, na rádio. Hoje dá aulas de Yoga e meditação. Catarina Furtado tem 48 anos, é co

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Em Portugal, como em tudo o mundo católico, a maçonaria foi perseguida. Mas também dominou o poder. Durante o governo do Marquês de Pombal e entre o triunfo do liberalismo e o golpe de 1926 cresceu e foi determinante para os destinos da Nação. Pode mesmo dizer-se que a República foi obra sua. De tal forma que acabou por se fragilizar, envolvendo-se nas lutas partidárias e transformando-se numa via preferencial para qualquer oportunista ascender ao poder. Recentemente, o líder do PSD e o PAN apresentaram projetos de lei que, de uma forma ou de outra, querem obrigar os maçons a declarar a sua filiação, para que conste no seu registo de interesses. O debate apaixonou o espaço mediático. Mas para que não se fique por ideias feitas, é importante ir para lá do preconceito. Por isso, no episódio desta semana, falamos com o grão-mestre do Grande Oriente Lusit

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Cabo Delgado é conhecido como “Cabo Esquecido”. É uma das mais pobres províncias de Moçambique. E, como em todos os territórios pobres, as riquezas naturais que por lá se descobrem tornam-se numa maldição em vez de uma bênção. As notícias mais conhecidas, por serem as mais abjetas, são a decapitação de crianças pela Al-Shabaab. Isto, para além do assassinato de civis e rapto de rapazes adolescentes para combater e raparigas de sete anos. O conflito agudizou-se em outubro de 2017, quando esta milícia fundamentalista islâmica atacou a vila portuária de Mocímboa da Praia. Em resposta aos ataques do Al-Shabaab, as forças governamentais têm conduzido os seus próprios ataques, não só contra membros do grupo, mas também contra civis acusados de colaboração. Segundo a Amnistia Internacional, exército e polícia têm levado a cabo execuções extrajudiciais, atos

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Setúbal, há um restaurante social, uma clínica social dentária e até um espaço ecuménico de culto. Os pobres estão no centro da ação pastoral, como é suposto que aconteça para qualquer cristão. Com a pandemia, aumentou a procura de apoio social, sobretudo de imigrantes, num contexto onde há muitos bairros sociais. O padre Constantino Alves, convidado deste episódio, não é apenas o motor de uma rede que garante apoio alimentar e médico a partir da sua paróquia. Ele é, muitas vezes, a voz dos que vivem em bairros clandestinos e resistem à demolição das suas casas. Já como padre, foi operário e sindicalista. E, antes do 25 de abril, esteve envolvido na resistência à ditadura e na solidariedade com os presos políticos. A sua história é longa, inesperada e extraordinária. Hoje escutamo-la numa conversa diferent

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende A crise do sistema político-partidário português é, antes de tudo, uma crise na direita portuguesa. O PSD parece estar ensanduichado entre um PS que ganha força ao centro e uma nova direita que lhe rouba espaço nas franjas mais radicalizadas e descontentes do seu eleitorado. António Costa já o percebeu e até me parece o deseja: quanto mais força tiver o Chega, quanto mais a direita depender dele para governar, mais adia uma crise política, prendendo o resto da esquerda a viabilizações contrariadas de Orçamentos e preparando o voto útil no PS por medo de uma direita com André Ventura atrelado. É sobre isso que falamos no episódio de hoje, com o ex-Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional do último governo apoiado pelo PSD e CDS. Miguel Poiares Maduro entrou na vida política pública pela mão de Pedro Passos Coelho, vindo da academia. Tem defendido

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Quando as escolas encerraram pela segunda vez, a comunicação social concentrou-se no impedimento dos colégios continuarem a dar aulas à distância. Toda a prioridade do debate público foi para as crianças mais favorecidas. Isto também é um bom indicador da desigualdade em Portugal. Neste episódio, falamos dos que realmente mais sofrem com este confinamento, as crianças que não têm pais com capital cultural para as acompanhar em casa. Inês de Castro é professora e dirige o Agrupamento Escolar do Monte da Caparica, que junta cinco escolas básicas que servem a Caparica e o Pragal, em Almada. Nesta escola multicultural, cerca de metade dos mais de 1400 alunos vivem em bairros sociais. Apesar de melhorias, o agrupamento tem taxas de insucesso escolar acima da média nacional, há alguns problemas de disciplina e os pais têm baixos níveis de qualificação e pro

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Na semana depois das eleições presidenciais, cada um olhou para estes votos e foi decidindo, conforme os seus próprios interesses, o que eles queriam dizer ao País e à classe política. Só que é impossível fazer esse tipo de especulações sem saber quem votou em Ventura. De onde vem politicamente, que formação tem, que idade tem, se é homem ou mulher, a que classe social pertence. Para falarmos destas últimas eleições, com especial atenção ao fenómeno de Ventura, contamos, pela segunda vez, com Pedro Magalhães. Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, coordena as sondagens do ICS e do ISCTE para o Expresso e para a SIC. E tem, nestas eleições, uma tarefa muito dificultada. Pelas limitações da pandemia, as sondagens à boca de urna não recolheram informação suplementar. Temos de trabalhar com o que havia antes das eleições

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende A vontade de atingir um grande resultado marcou o primeiro mandato de Marcelo Rebelo de Sousa. E isso notou-se no estilo que adotou e na relação que manteve com a esquerda, sobretudo no tempo da “geringonça”. Claro que há razões para além da busca de popularidade para explicar uma e outra coisa. Para além das idiossincrasias de Marcelo, o país vinha de uma fase muito crispada, em que o anterior Presidente funcionou como líder de fação. O estilo mais leve e a proteção de uma solução política que, sendo frágil, não tinha alternativa à direita permitiu que o país não tivesse passado pelas convulsões políticas que Espanha tem conhecido. Mas é evidente que a vontade de estar sempre na crista da onda determinou muitas escolhas do Presidente. E criou novos problemas. Falamos de muitos neles aqui. Esta é a última de seis entrevistas a candidatos à Presidência

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Em 1999, o presidente da junta da freguesia de Rans, em Penafiel, ficou conhecido de todo o país. No congresso do PS, fez um discurso que deu que falar e abraçou o líder, António Guterres. Depois disso, lançou um disco e participou no Big Brother e na Quinta das Celebridades, tornando-se numa figura da cultura popular e mediática. Concorreu às últimas eleições presidenciais, tendo conseguido mais de 3%, e fundou o partido RIR, onde não chegou aos 40 mil votos nas últimas legislativas. Vitorino Silva é famoso, tem verbo fácil e sentido de humor. É calceteiro de profissão e conquista com facilidade a simpatia das pessoas. E é o penúltimo convidado da série dedicada às eleições do próximo dia 24 de janeiro. Voto antecipado nas Eleições Presidenciais 2021: http://www.votoantecipado.mai.gov.pt/ Site da Direção-Geral da Saúde dedicado ao vírus, com todas

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Em 2020, damos continuidade à já tradição de terminar o ano com um episódio especial gravado apenas a partir das perguntas que patronos do podcast e outros ouvintes colocaram através das redes sociais. Este ano, o formato mantém-se, mas convidámos Kenia Nunes, finalista do curso de Ciências da Comunicação (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e redatora no Espalha-Factos, para conduzir esta emissão. O Perguntar Não Ofende regressa em janeiro. Site da Direção-Geral da Saúde dedicado ao vírus, com todas as informações fundamentais sobre a COVID-19: https://www.dgs.pt/corona-virus.aspx Newsletter: www.perguntarnaoofende.pt Obrigado a todos os patronos que apoiaram mensalmente o podcast durante um ano tão difícil como o de 2020. Feed RSS:http://bit.ly/perguntarnaoofende iTunes:http://bit.ly/itunesperguntarnaoofende Sp

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Em Portugal, como na maioria dos países europeus, a vacina será gratuita, facultativa e administrada no SNS. O plano português não se distingue substancialmente do de outros países europeus que, por sua vez, não se distinguem muito das recomendações da OMS. Os desafios logísticos são consideráveis. Não só por causa do número de pessoas que serão vacinadas, mas pelos requisitos específicos de armazenamento que algumas vacinas exigem, e pelo facto de terem que ser administradas em duas doses, em intervalos de 20 a 30 dias. Hoje conversamos com o coordenador da task force para o plano de vacinação em Portugal. Francisco Ramos foi diretor do IPO e, por cinco vezes, secretário de Estado no Ministério da Saúde. Foi, durante mais de 15 anos, administrador hospitalar e consultor internacional e nacional na área da saúde, sendo autor de estudos económicos de m

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Marisa Matias concorreu nas últimas eleições presidenciais e conseguiu aproximar-se da votação que o Bloco de Esquerda teve nas legislativas anteriores, as melhores da sua história. Para esse resultado terá contribuído o descalabro de Maria de Belém, mesmo no fim da campanha eleitoral. Mas é indesmentível que Marisa Matias é um dos rostos mais populares e empáticos do Bloco. Não deixa, no entanto, de ser uma repetição. A fasquia está alta para a eurodeputada. Tal como João Ferreira, contará com boa parte do voto partidário e pode ir buscar eleitores que, não querendo votar em Marcelo, não se reveem no estilo de Ana Gomes. Mas, numas eleições que são adversas para a esquerda e num momento especialmente sensível para o Bloco, põe em perigo o seu futuro político. É a convidada do episódio de hoje, o quarto dedicado às presidenciais. Site da Direção-Gera

Este podcast é patrocinado mensalmente pelos seus ouvintes. Quer também fazer parte da nossa comunidade no Patreon? Apoie em www.patreon.com/perguntarnaoofende Ana Gomes foi pressionada por muitos, pediu para refletir e acabou por decidir avançar como candidata a Presidente da República. Sem o apoio do PS nem das suas principais figuras. Muitos consideram que ela é a melhor candidata para combater o crescimento da extrema-direita. O seu estilo mais direto agrada a eleitores mais descontentes, o seu currículo no combate à corrupção torna-a imune aos ataques de André Ventura. Por outro lado, apesar de situar claramente à esquerda, Ana Gomes consegue agradar aos setores mais centristas do PS. Mas até por camaradas de partido é vista como “extremista”, não sendo uma candidata de consensos. E tem de lidar com dois candidatos à sua esquerda, que lhe disputam parte do eleitorado. A sua independência face ao partido também a ajuda a ser uma candidata transversal. Hoje participa, desta vez como candidata à Presidênci