Espiritismo Em Seu Lar

Informações:

Sinopse

Estamos entrando em seu lar com o Podcast "Espiritismo em Seu Lar" onde procuraremos dar a nossa interpretação da Doutrina Espírita do Evangelho Segundo o Espiritismo e demais obras correlatas da codificação Espírita.

Episódios

  • #159 - Dar-se-á àquele que tem

    06/08/2023 Duração: 26min

    Jesus nos apresenta ensinamentos sobre o entendimento dos mistérios divinos e a importância do esforço pessoal na busca pela espiritualidade. É destaca que a compreensão das verdades espirituais é concedida àqueles que buscam sinceramente e se esforçam em desenvolver-se espiritualmente. Aqueles que já possuem entendimento e buscam a evolução receberão ainda mais, enquanto aqueles que negligenciam suas oportunidades perderão o pouco que têm. Isso ocorre porque, ao se esforçarem em direção ao bem, atraem as graças divinas e são capazes de progredir espiritualmente. Por outro lado, os que não cultivam seus dons espirituais e ignoram suas oportunidades acabam perdendo essas capacidades. Deus não retira as dádivas concedidas, mas é o próprio espírito negligente que as deixa se perder. O texto utiliza a metáfora de um campo que não é cuidado, onde as sementes boas se perdem no meio da erva daninha. A responsabilidade de cultivar e fazer florescer os dons divinos é de cada indivíduo. O texto encoraja os leitores a s

  • #158 - Histórias Espíritas

    30/07/2023 Duração: 58min

    O Espiritismo

  • #157 - Muito se pedirá àquele que muito recebeu

    23/07/2023 Duração: 54min

    O item "Muito se pedirá àquele que muito recebeu" aborda a ideia de que aqueles que têm mais conhecimento, talento ou oportunidades têm uma responsabilidade maior em como usam esses recursos. É baseado em passagens dos Evangelhos, onde Jesus fala sobre a importância de agir de acordo com o que se sabe e compreende. Jesus usa a analogia de um servo que conhece as ordens de seu mestre, mas não as cumpre, sendo punido com rigor. Em contraste, aquele que não sabia das ordens, mas fez algo errado, seria menos castigado. A mensagem é que a culpabilidade está relacionada ao grau de consciência e entendimento das ações que alguém realiza. O texto também enfatiza o ensino dos Espíritos, que é associado ao Espiritismo. Essa doutrina é vista como uma forma de propagar e ampliar os ensinamentos de Jesus, tornando-os acessíveis a todas as pessoas, independentemente de sua religião ou formação. O Espiritismo é apontado como uma maneira de chamar mais pessoas para praticar o bem e desenvolver-se espiritualmente. E

  • #156 - A importância de viver os ensinamentos de Jesus

    16/07/2023 Duração: 54min

    No capítulo XVIII do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", intitulado "Muitos os chamados, poucos os escolhidos", é abordada a passagem bíblica que diz: "Nem todos os que dizem: Senhor, Senhor, entrarão no reino dos céus". Allan Kardec explora o significado desse ensinamento de Jesus, com base nos princípios espíritas. Kardec ressalta que apenas professar a fé em Jesus ou identificar-se como cristão não é suficiente para garantir a entrada no reino dos céus. Ele enfatiza que o essencial é colocar em prática os ensinamentos de Cristo, vivenciando a caridade, a fraternidade e a reforma íntima. Essas ações são as verdadeiras provas de amor ao próximo e de progresso espiritual. O autor alerta contra a hipocrisia religiosa, que consiste em professar uma crença, mas não agir de acordo com os princípios que ela prega. Ele destaca que Deus julgará as ações e intenções de cada indivíduo, levando em consideração a sinceridade de suas obras e a qualidade de seu caráter. Kardec afirma q

  • #155 - A Dura Realidade: Muitos são Chamados, Poucos são Escolhidos

    09/07/2023 Duração: 01h03min

    No capítulo XVIII do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", intitulado "Muitos são Chamados, Poucos são Escolhidos", Allan Kardec aborda a parábola do banquete de casamento, descrita por Jesus. A parábola fala sobre um rei que convida muitas pessoas para o banquete, mas apenas alguns são considerados dignos de participar. Kardec explora o significado mais profundo dessa parábola, relacionando-a com a vida terrena e espiritual. Ele argumenta que o convite do rei representa a oportunidade de cada pessoa receber os ensinamentos do Evangelho e seguir o caminho da evolução espiritual. No entanto, nem todos aproveitam essa oportunidade da mesma forma. Muitos são chamados, ou seja, todos recebem o convite para o crescimento espiritual, mas poucos são escolhidos, ou seja, apenas aqueles que se esforçam para compreender e viver de acordo com os princípios do Evangelho são considerados dignos. - Reflexões a partir do Capítulo XVIII do Evangelho Segundo o Espiritismo Kardec destaca que ser escol

  • #154 - Como o homem deve se portar no mundo

    02/07/2023 Duração: 53min

    Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração dos que se reúnem sob as vistas do Senhor e imploram a assistência dos bons Espíritos. Purificai, pois, os vossos corações; não consintais que neles demore qualquer pensamento mundano ou fútil. Elevai o vosso espírito àqueles por quem chamais, a fim de que, encontrando em vós as necessárias disposições, possam lançar em profusão a semente que é preciso germine em vossas almas e dê frutos de caridade e justiça. Não julgueis, todavia, que, exortando-vos incessantemente à prece e à evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos conserve fora das leis da sociedade onde estais condenados a viver. Não; vivei com os homens da vossa época, como devem viver os homens. Sacrificai às necessidades, mesmo às frivolidades do dia, mas sacrificai com um sentimento de pureza que as possa santificar. Sois chamados a estar em contato com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. Sede joviais

  • #153 - Os superiores e os inferiores

    25/06/2023 Duração: 58min

    A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade. Deus, aliás, lhes prova constantemente que não é nem uma nem outra coisa, pois que deles a retira quando lhe apraz. Se fosse um privilégio inerente às suas personalidades, seria inalienável. A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.Quem quer que seja depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar que tem almas a seu cargo; que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios

  • #152 - A virtude

    18/06/2023 Duração: 01h29s

    A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as desornam e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se. Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das massas. S. Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno cura d’Ars e muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir ao sabor de suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse completo e inteiro esquecimento de si mesmos.À virtude assim compreendida e praticada é que vos convido, meus filhos; a essa virtude verdadeir

  • #151 - O dever moral

    11/06/2023 Duração: 56min

    O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem.Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina? O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transpo

  • #150 - Explicação sobre a Parábola do Semeador

    04/06/2023 Duração: 01h02min

    Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; — em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. — Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:Aquele que semeia saiu a semear; — e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. — Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. — Mas, levantando-se, o Sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. — Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. — Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. — Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. Mateus, 13:1 a 9.)Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. — Quem quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno

  • #149 - Os bons espíritas

    28/05/2023 Duração: 01h01min

    Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as consequências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direto à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória cap

  • #148 - O homem de bem

    21/05/2023 Duração: 55min

    O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.Deposita fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria. Sabe que sem a sua permissão nada acontece e se lhe submete à vontade em todas as coisas.

  • #147 - Caracteres da perfeição

    14/05/2023 Duração: 53min

    Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam. — Porque, se somente amardes os que vos amam, que recompensa tereis disso? Não fazem assim também os publicanos? — Se unicamente saudardes os vossos irmãos, que fazeis com isso mais do que outros? Não fazem o mesmo os pagãos? — Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial. (S. Mateus, 5:44, 46 a 48.)Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta proposição: “Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial”, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição absoluta. Se à criatura fosse dado ser tão perfeita quanto o Criador, tornar-se-ia ela igual a este, o que é inadmissível. Mas, os homens a quem Jesus falava não compreenderiam essa nuança, pelo que ele se limitou a lhes apresentar um modelo e a dizer-lhes que se esforçassem pelo alcançar.Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a hu

  • #146 - A missão do Cristo

    08/05/2023 Duração: 01h08min

    Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substância, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota”, quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e consequências. Efetivament

  • #145 - Desprendimento dos bens terrenos

    30/04/2023 Duração: 16min

    O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso coração? No fundo dessa cesta de flores não há sempre oculto um réptil? Compreendo a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas, dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade exagerada a sórdida avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza.

  • #144 - Emprego da riqueza

    23/04/2023 Duração: 11min

    Sendo o homem o depositário, o administrador dos bens que Deus lhe pôs nas mãos, contas severas lhe serão pedidas do emprego que lhes haja ele dado, em virtude do seu livre-arbítrio. O mau uso consiste em os aplicar exclusivamente na sua satisfação pessoal; bom é o uso, ao contrário, todas as vezes que deles resulta um bem qualquer para outrem. O merecimento de cada um está na proporção do sacrifício que se impõe a si mesmo. A beneficência é apenas um modo de empregar-se a riqueza; ela dá alívio à miséria presente; aplaca a fome, preserva do frio e proporciona abrigo ao que não o tem. Dever, porém, igualmente imperioso e meritório é o de prevenir a miséria. Tal, sobretudo, a missão das grandes fortunas, missão a ser cumprida mediante os trabalhos de todo gênero que com elas se podem executar. Nem, pelo fato de tirarem desses trabalhos legítimo proveito os que assim as empregam, deixaria de existir o bem resultante delas, porquanto o trabalho desenvolve a inteligência e exalça a dignidade do homem, facultan

  • #143 - O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é possível levar deste mundo

    16/04/2023 Duração: 15min

    O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece. Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto. Que é então o que ele possui? Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste. Depende dele ser mais rico ao partir do que ao chegar, visto como, do que tiver adquirido em bem, resultará a sua posição futura. Quando alguém vai a um país distante, constitui a sua bagagem de objetos utilizáveis nesse país; não se preocupa com os que ali lhe seriam inúteis. Procedei do mesmo modo com relação à vida futura; aprovisionai-vos de tudo o de que lá vos possais servir.Ao viajante que chega a um albergue, bom alojamento é dado, se o pode pagar. A out

  • #142 - A desigualdade das riquezas

    09/04/2023 Duração: 59min

    A desigualdade das riquezas é um dos problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é esta: Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a concentra em certos

  • #141 - Utilidade providencial da riqueza

    03/04/2023 Duração: 51min

    Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, ideia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. É o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, c

  • #140 - Parábola do mau rico e Parábola dos talentos

    26/03/2023 Duração: 01h04min

    Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os dias. – Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto de úlceras – que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ninguém lhas dava e os cães lhe vinham lamber as chagas. – Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno. – Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão e Lázaro em seu seio – e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas. Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora está na consolação e tu nos tormentos. Ao demais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que queir

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