Perguntar Não Ofende

Nas primeiras eleições legislativas depois de uma solução de governo com o apoio do conjunto da esquerda em que os portugueses descobriram que não é preciso ficar em primeiro para governar, é possível que o comportamento dos eleitores tenha mudado. Para falar do que as sondagens nos dizem, e tendo em conta o sistema eleitoral português, contamos para o último Perguntar Não Ofende antes das eleições, inserido no projeto Eleições em Rede 2019, o cientista político Pedro Magalhães. É investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, coordena as sondagens do ICS e do ISCTE para o Expresso e SIC e arranjou uma hora no meio de um momento especialmente complicado para conversar connosco. Subscreva e apoie este projeto jornalístico independente em www.patreon.com/perguntarnaoofende Os ouvintes habituais de podcasts elegem o vencedor do Prémio do PÚBLICO entre os dez portugueses mais recomendados no site do Podes. Este podcast foi um deles: www.publico.pt/podes Newsletter: www.perguntarnaoofe

No dia 24 de setembro, a RUC organizou um debate com os candidatos pelo círculo eleitoral de Coimbra às Eleições Legislativas. O evento teve lugar no café teatro do TAGV e contou com as presenças dos partidos com assento parlamentar: PS, PSD, BE, CDU, CDS-PP e PAN. Eleições em Rede 2019 é um projeto dinamizado pelo podcast Perguntar Não Ofende, do jornalista Daniel Oliveira, pelos meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio Tejo, pelos semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e ainda pelos projetos universitários RUM – Rádio Universitária do Minho, RUC – Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Universitária da Beira Interior em conjunto com o Urbi et Orbi – Jornal Universitário da Beira Interior (coordenados pelo Remedia.Lab – Laboratório e Incubadora de Media Regionais). www.patreon.com/perguntarnaoofende Feed RSS: bit.ly/perguntarnaoofende iTunes: bit.ly/itunesperguntarnaoofende Spotify: bit.ly/spotifyperguntarnaoofende Mixcloud: bit.ly/mixcloudperguntarnaoofende SoundCloud: bit.ly/soundcloudpe

“Quando, durante o século XIX, a escravatura foi abolida gradualmente em quase todas as ex-colónias dos impérios europeus, os ex-proprietários de escravizados foram amplamente recompensados pelas alegadas perdas financeiras que o movimento poderia trazer-lhes: passar a tratar pessoas como pessoas seria mau para o negócio. Assim, donos de escravizados foram recebendo compensações monetárias ou a possibilidade de utilizarem negros libertos sem remuneração, durante um período de transição. Por outro lado, em quase nenhum caso houve reparação financeira para os ex-escravizados ou para os seus descendentes. Devemos hoje restituir as ex-colónias portuguesas? Foi para discutir este tema que convidámos Inocência Mata, professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Luzia Moniz, presidenta da PADEMA – Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana; e Solange Rocha, professora no Departamento de História da Universidade Federal da Paraíba.” http://www.fumaca.pt Eleições em Rede 2019 é um projeto di

“Há um tratamento que impede a transmissão do VIH com uma eficácia próxima dos 100% – chama-se PrEP (Profilaxia pré-Exposição). O Estado iniciou, em 2018, um projeto experimental utilizando-o, mas quem pagava era a farmacêutica que detinha a patente. Esta ano, esta limitação terminou. A PrEP foi alargada a qualquer pessoa elegível por recomendação médica em todo o Serviço Nacional de Saúde e chegaram ao mercado genéricos. Contudo, as associações comunitárias de luta contra o VIH denunciam a demora na marcação de consultas no SNS e reivindicam formas mais céleres e próximas de acesso e distribuição dos comprimidos. As taxas de novas infeções por VIH, em Portugal, mantêm-se das mais elevadas da União Europeia. A maioria dos novos casos diagnosticados é do sexo masculino, entre homens que fazem sexo com homens. Destes, 79,8% têm entre os 15 e 29 anos. Maria José Campos, médica, e Rui Guerreiro, enfermeiro, refletem sobre as estratégias públicas de combate ao VIH e a implementação da PrEP.” http://www.fumaca.p

«“Aeroporto? Eventualmente, sim, mas não já como um facto consumado, porque isso do ponto de vista da boa governação ambiental é péssimo.” Carla Amado Gomes, especialista em Direito Ambiental e professora na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, acredita que, em Portugal, a participação pública em projetos com grandes impactes ambientais tem sido descartada. É um formalismo que se segue à tomada de decisão política, diz.» http://www.fumaca.pt Eleições em Rede 2019 é um projeto dinamizado pelo podcast Perguntar Não Ofende, do jornalista Daniel Oliveira, pelos meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio Tejo, pelos semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e ainda pelos projetos universitários RUM – Rádio Universitária do Minho, RUC – Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Universitária da Beira Interior em conjunto com o Urbi et Orbi – Jornal Universitário da Beira Interior (coordenados pelo Remedia.Lab – Laboratório e Incubadora de Media Regionais). www.patreon.com/perguntarnaoofende Feed

“Nunca como em 2018 houve tantas cirurgias no Serviço Nacional de Saúde, mas pela primeira vez, em mais de uma década, os hospitais públicos operaram menos. Porque é que isto acontece? Uma entrevista com a médica internista e porta-voz do Movimento SNS in Black, Ana Paiva Nunes, sobre o Serviço Nacional de Saúde, a sua dependência dos privados, a contratação de profissionais e a gratuitidade da saúde.” http://www.fumaca.pt Eleições em Rede 2019 é um projeto dinamizado pelo podcast Perguntar Não Ofende, do jornalista Daniel Oliveira, pelos meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio Tejo, pelos semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e ainda pelos projetos universitários RUM – Rádio Universitária do Minho, RUC – Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Universitária da Beira Interior em conjunto com o Urbi et Orbi – Jornal Universitário da Beira Interior (coordenados pelo Remedia.Lab – Laboratório e Incubadora de Media Regionais). www.patreon.com/perguntarnaoofende Feed RSS: bit.ly/perguntarnaoofende

“Desde 2013, mais de 9000 famílias foram oficialmente despejadas das suas casas, em Portugal. São mais de quatro por dia. Bruno Verdier, freelancer na área audiovisual, luta com a companheira e a filha contra um despejo iminente, depois da sua senhoria ter anunciado um aumento de renda de 40%, de 500€ para 700€. No passado 21 de setembro, organizamos no Festival Iminente o debate “Direito à habitação: o povo ainda pode morar nas cidades?”, para falar sobre a dimensão da crise nas grandes cidades do país e de soluções para a resolver. Contámos com a presença de Bruno Verdier; Aitor Varea Oro, arquiteto e um dos coordenadores do Habitar Porto; e Rita Silva, presidente da Habita, doutoranda na área da financeirização da habitação.” http://www.fumaca.pt Eleições em Rede 2019 é um projeto dinamizado pelo podcast Perguntar Não Ofende, do jornalista Daniel Oliveira, pelos meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio Tejo, pelos semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e ainda pelos projetos universitários R

Hoje falamos com Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, a mais recente líder a aceitar regressar a este podcast, em mais um episódio inserido no projeto Eleições em Rede 2019, uma operação em que participam o Perguntar Não Ofende, os meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio-Tejo, os semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e os projetos universitários Rádio Universidade do Minho, Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Universidade da Beira Interior, em conjunto com o Urbi et Orbi, Jornal Universitário da Beira Interior. Subscreva e apoie este projeto jornalístico independente em www.patreon.com/perguntarnaoofende Newsletter: www.perguntarnaoofende.pt Obrigado a todos os patronos que apoiam mensalmente o podcast, em especial a João Machado, Margarida Lucas, Susana Mateus, Pedro Pinto, João Nelas, Luís Marques, Nuno Costa, AL, Mário Pontífice,  Eva Falcão, João Carlos Silva, Delfim Batista, Joyce Cardoso, Filipe Vieira, Vasco Barros, Eduardo Rui Jorge, Ana Alice Batista, João Lousada

Os líderes dos principais partidos já passaram por este espaço. Tentaremos, até às eleições, regressar aos que arranjarem tempo para falar para o Perguntar Não Ofende no meio da campanha. Não são, como as anteriores conversas, entrevistas de fundo. Serão conversas de trinta minutos sobre as próximas eleições. O episódio de hoje é com António Costa, líder do Partido Socialista e atual primeiro-ministro, que muito gentilmente aceitou regressar a este podcast. Esta entrevista está integrada no projeto Eleições em Rede 2019, uma operação em que participam o podcast Perguntar Não Ofende, os meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio-Tejo, os semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e os projetos universitários Rádio Universidade do Minho, Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Universidade da Beira Interior, em conjunto com o Urbi et Orbi, Jornal Universitário da Beira Interior. Subscreva e apoie este projeto jornalístico independente em www.patreon.com/perguntarnaoofende Newsletter: www.perguntarnaoofen

Como no debate anterior, não falamos de medidas desgarradas. Vamos escolher medidas concretas e emblemáticas para falar das grandes escolhas para o modelo desenvolvimento que desejamos, o papel que o Estado deve ter nele e a relação entre crescimento económico, desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental, com especial foco na transição energética e na descarbonização. Vamos falar de política para responder a uma pergunta difícil: “Como crescer de forma sustentada?”. Neste episódio contamos com Mariana Mortágua, primeira da lista do Bloco de Esquerda para Lisboa, Bruno Dias, candidato da CDU na lista de Setúbal, João Matos Fernandes, ministro do Ambiente e número três do PS pelo Porto; Álvaro Almeida, candidato do PSD na lista do Porto, e Cecília Meireles, cabeça de lista do CDS pelo Porto. Na manhã do dia da gravação deste debate o PAN informou que a candidata Cristina Rodrigues não poderia estar presente, como estava agendado há duas semanas. Apesar dessa informação ter acontecido seis horas antes de

Este é o primeiro de dois debates programáticos com os partidos com assento parlamentar. Falamos de medidas exemplares para debater grandes escolhas sobre o financiamento do sistema, se o Estado deve ser apenas financiador ou prestador, que relação deve manter com os privados e como deve tratar os profissionais que garantem estes serviços. Falamos de política para responder a uma pergunta difícil: “Como salvar o Estado Social?”. Estes debates, assim como várias entrevistas, estão integrados numa operação especial de cooperação para estas legislativas: a Eleições em Rede 2019. Neste episódio, contamos com Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda e segundo na lista de Lisboa; João Oliveira, líder parlamentar do PCP e cabeça de lista por Évora; Alexandra Leitão, secretária de Estado da Educação e cabeça de lista do PS por Santarém; Inês Real, segunda na lista do PAN por Lisboa; Carlos Silva, candidato do PSD por Lisboa; e Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS e cabeça de lista por Setúbal.

Mais um episódio da série Eleições em Rede 2019, desta vez com a deputada Helena Roseta, também entrevistada de há uns meses no Perguntar Não Ofende, sobre políticas de habitação. “Em entrevista ao Fumaça, a ex-vereadora da Habitação da cidade de Lisboa (2009-2013), ainda deputada à Assembleia da República como independente nas listas do PS, e presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, admite que falhou ao não prever as mudanças no mercado imobiliário. Explica que foi António Costa, à época presidente da Câmara Municipal, quem pressionou para “alienar o mais possível” o património da capital. “Eu tive que fazer um grande finca-pé, porque o António Costa queria vender os bairros municipais todos”, diz.“ www.patreon.com/perguntarnaoofende Feed RSS: bit.ly/perguntarnaoofende iTunes: bit.ly/itunesperguntarnaoofende Mixcloud: bit.ly/mixcloudperguntarnaoofende SoundCloud: bit.ly/soundcloudperguntarnaoofende Eleições em Rede 2019 é um projeto dinamizado pelo podcast Perguntar Não Ofende, do jornalista Dani

Dando continuidade à série Eleições em Rede 2019, partilhamos no nosso feed o mais recente episódio do Fumaça com a ex-eurodeputada Ana Gomes, convidada de há uns meses no Perguntar Não Ofende. A conversa sobre corrupção e transparência fica assim disponível nos feeds de ambos os podcasts, fazendo parte da série que durará até à semana das eleições legislativas.“Diplomata de carreira desde 1980, Ana Gomes suspendeu funções, em 2003, para se dedicar à política partidária. Filiou-se no PS e foi eleita eurodeputada em 2004. Reeleita por duas vezes, em 2009 e 2014, só deixou o Parlamento Europeu em julho passado, após 15 anos. Numa entrevista na festa do terceiro aniversário do Fumaça, ao vivo e ao ar livre, falamos sobre incompatibilidades e conflitos de interesses, a regulação do lobby, transparência e corrupção. Vê o vídeo em www.fumaca.pt“ www.patreon.com/perguntarnaoofende Feed RSS: bit.ly/perguntarnaoofende iTunes: bit.ly/itunesperguntarnaoofende Mixcloud: bit.ly/mixcloudperguntarnaoofende SoundCloud: 

A exclusão dos ciganos tem um lastro histórico. Foram quinhentos anos de perseguição, com açoitamentos públicos, sedentarizações forçadas, institucionalização de crianças para instrução e proibição do uso da sua língua, dos seus trajes e das suas celebrações. Só em 1822 lhes foi atribuída a cidadania portuguesa e, mesmo assim, uma portaria de 1848 exigiu que usassem passaporte. Mesmo depois do 25 de abril, no final dos anos 90, houve uma autarquia que decretou a sua expulsão do concelho. E estamos apenas a falar de racismo explícito e institucional. O outro, disseminado por toda a sociedade, dura quase intocado até hoje. O Holocausto Judeu marcou para sempre a forma como lidamos com o antissemitismo. Estranhamente, o Holocausto cigano foi apagado da memória, permitindo que se perpetuasse a perseguição, a exclusão e o preconceito. É raro que os próprios ciganos sejam chamados a um debate que lhes diz antes de todos respeito. E é por isso que neste episódio falamos com Maria Gil, mulher, cigana, feminista e ati

Para falar de alterações climáticas, biodiversidade, transição energética, política florestal e tudo o que se relaciona com a urgência ambiental em que vivemos, não podíamos ter melhor convidado do que Miguel Bastos Araújo. Licenciado em geografia em Lisboa, doutorou-se em Londres e é, com 50 anos, investigador-coordenador do Museu Natural de Ciências Naturais de Madrid, investigador-coordenador convidado da Universidade de Évora e professor catedrático convidado na Universidade de Copenhaga e no Imperial College de Londres. Foi editor e membro do conselho editorial de várias revistas científicas internacionais e vice-presidente da Sociedade Internacional de Biogeografia. É uma referência científica muito para lá das fronteiras portuguesas. As suas áreas de estudo são a biogeografia, a macroecologia, a modelação ecológica e a biologia da conservação. A biodiversidade é o centro do seu trabalho, as alterações climáticas o centro dos seus interesses. Trabalhou com o Painel Intergovernamental para as Alterações

Esta não é não é uma entrevista de vida, nem tão-pouco uma conversa sobre o politicamente correto ou os limites do humor. Até falamos disso, mas do que falamos é mesmo de humor. Do humor do cartunista e autor Hugo Van Der Ding que, também nesta entrevista, garante que não é humorista. Como perceberão durante este podcast, acho-o um génio. Ele toca no nervo primeiro do nosso humor. Foi este o último episódio que gravámos ao vivo com público nesta temporada do Teatro São Luiz, ao qual agradecemos novamente o convite para as nove sessões que lá fizemos. Subscreva e apoie este projeto jornalístico independente em www.patreon.com/perguntarnaoofende Newsletter: www.perguntarnaoofende.pt Obrigado a todos os patronos que apoiam mensalmente o podcast, em especial a André Condes Morais, Nuno Costa, AL, Mário Pontífice,  Eva Falcão, João Carlos Silva, Delfim Batista, Joyce Cardoso, Filipe Vieira, Vasco Barros, Eduardo Rui Jorge, Ana Alice Batista, João Lousada Soares, Pedro Pinto, Luís Branquinho, Teresa Ramalho, San

Desde 2014, chegaram à Europa quase dois milhões de refugiados, vitimas de uma Primavera Árabe fracassada, de guerras e de crises ambientais. O pico foi em 2015, com mais de um milhão de chegadas. Este ano entraram mais de 31 mil, 23 mil e quinhentos vindos pelo mar. Mais de 23% foram crianças. Nestes cinco anos morreram ou desapareceram quase 20 mil refugiados a atravessar o Mediterrâneo. Este ano já morreram mais de 500. A ONG alemã Jugend Rettet foi um alvo recente deste processo de criminalização da ajuda humanitária aos refugiados. O seu barco Iuventa, que num ano salvou cerca 14 mil vidas, foi apreendido em 2017 pelas autoridades italianas. Juntando-se a 12 ativistas de outras organizações que enfrentam processos semelhantes, 10 dos seus tripulantes foram acusados de auxilio à imigração ilegal. Miguel Duarte foi um deles. É português da Azambuja, tem 26 anos, está a fazer o seu doutoramento em matemática no Instituto Superior Técnico e arrisca-se, por salvar vidas, a uma pena de prisão de 20 anos. A acu

A facilidade de todos produzirmos e consumirmos informação teve enormes vantagens. Mas também contribuiu para uma crise da autoridade do conhecimento. A opinião de um cientista com provas dadas através de um complexo meio de escrutínio entre pares passou a valer o mesmo que a opinião de um curioso. Na televisão, cientistas são obrigados a prescindir da sua autoridade técnica para não aparecerem como arrogantes perante uma plateia de autodidatas. Em vez do escrutínio científico dos pares, o escrutínio não científico da maioria. Em vez da prova, a popularidade e o mercado. E se o mercado tem apetência para terapias sem qualquer base científica, a ciência não deve exercer a sua autoridade. A conversa desta semana é sobre o debate científico, o crescimento da pseudociência, e as responsabilidades da comunidade científica nesse crescimento das chamadas terapêuticas não convencionais. É com David Marçal, doutorado em bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa e autor de vários livros de divulgação científica, e te

A gentrificação das duas maiores cidades portuguesas, que se agravou de com a explosão do turismo e a entrada do mercado financeiro global no mercado imobiliário, passou para o centro do debate político porque a classe média, com acesso facilitado ao espaço público, começou a ser expulsa das cidades para dar lugar aos ricos, à especulação e ao negócio do turismo. Mas a segregação social nas grandes cidades não é uma novidade. Está marcada na geografia das cidades. Para falar de segregação urbana, democracia local e cidades, contamos nesta semana com João Seixas. É investigador e doutorado em geografia pela Universidade Autónoma de Barcelona e tem trabalhado sobre política e desenvolvimento urbano e territorial. Foi comissário da Carta Estratégica de Lisboa, coordenador da Reforma Político-Administrativa da capital e autor de vários livros sobre governação das cidades. Subscreva e apoie este projeto jornalístico independente em www.patreon.com/perguntarnaoofende Última gravação ao vivo do podcast com Hugo Va

Ainda a “geringonça” vivia os seus primeiros anos, e uma secretária de Estado dava nas vistas num dos poucos enfrentamentos que este governo teve com uma corporação empresarial. Ao devolver aos colégios privados a sua função meramente supletiva, na relação com o Estado, para que sirvam as populações onde ele ainda não consegue chegar ou para serem um negócio para quem queira pagar por ele, a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, comprou muitos inimigos. É sobre essas lutas, do que o Ministério da Educação fez ou deixou de fazer depois disso, que falamos neste episódio. Subscreva e apoie este projeto jornalístico independente em www.patreon.com/perguntarnaoofende Última gravação ao vivo do podcast: www.facebook.com/events/861391494249884 Newsletter: www.perguntarnaoofende.pt Obrigado a todos os patronos que apoiam mensalmente o podcast, em especial a Nuno Costa, AL, Mário Pontífice,  Eva Falcão, João Carlos Silva, Delfim Batista, Joyce Cardoso, Filipe Vieira, Vasco Barros, Eduardo R